Porque se candidata à sua freguesia?
No plano pessoal, o imperativo ético da intervenção na comunidade, pois considero a actividade política como uma das mais nobres, um pouco como na Antiguidade Grega, na democracia de Atenas, ressalvadas as devidas distâncias históricas de tempo e espaço, o cidadão, “animal político”, é o autor da sua vida em comunidade. No plano político, considero que a organização que corresponde à minha visão para o País, nas autarquias, é a CDU. Por isso aceitei o desafio de encabeçar novamente a lista candidata à Freguesia do Tortosendo. Sob o lema do trabalho, da honestidade e da competência, mas também, imaginação, dedicação, e quiçá, idealismo, que significa mais carinho pela comunidade, visto que há rejeição de benefícios pessoais pela ocupação de cargos. Esse é um ponto de honra dos candidatos da CDU. Enquanto professor, numa profissão pública, pautei-me sempre por uma cultura de responsabilidade, rigor e compromisso. É esse conjunto de princípios que quero transportar para a acção política, rejeitando amiguismos e compadrios.
Que avaliação faz dos últimos quatro anos?
Consideramos que o apoio às pessoas, no aspecto educativo, de formação, de desenvolvimento pessoal e cultural, não deve passar pela esmola, pelo “folclore” de actividades e acções pontuais e esporádicas, mas deve basear-se em políticas de desenvolvimento e consequente acção. Não dar o peixe, mas ensinar a pescar e a fazer os anzóis, as linhas, a cana, a rede…
Queremos a inversão do ciclo de decadência que se acentuou nos últimos anos. Quem hoje passar pelo Tortosendo, se tiver estado ausente durante quatro anos, notará essa decadência dos espaços, a começar pela Praça da Liberdade, continuando pelo Jardim Público, o Parque de S. Miguel, o Circuito de Manutenção, o Parque de Campismo, o espaço envolvente da Piscina, o estado dos passeios e pavimento, etc. Consequência de mandatos sucessivos que desprezaram infra-estruturas.