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À “Volta” do convívio

A passagem da Volta a Portugal em bicicleta, pela Covilhã, aconteceu na segunda-feira, 14, com a mítica subida à Torre. Foram vários os grupos que se reuniram para conviver e dar apoio aos ciclistas ao longo da escalada para a Serra

“Todos os anos, há seis ou sete anos, temos reunido neste preciso local [perto da Pedra do Urso], com gente amiga de Amarante, Covilhã e Castelo Branco”, conta António Augusto sobre o grupo de cerca de 23 amigos. “Temos muito gosto e prazer de vir a este local, não só pela amizade que nos une, mas também pela amizade de alguns colegas e amigos que já partiram”, diz.

“Estamos aqui com imenso gosto a celebrar o ciclismo, mas também o convívio que nós levamos em muito alta consideração, porque a vida, se não for vivida com amizade, estima e uma boa mesa, não justifica”, afirma António Augusto.

Até às 18:50 da passada segunda-feira, 14, entraram cerca de 503 pessoas no Parque do Pião. Teresa Real, caravanista do parque, afirma que o dia em que passam os ciclistas “é muito bonito porque se vê muita gente”, acrescentando que é “uma alegria no Parque. Uns a entrar, outros a sair”. “Já há 50 anos que vejo a Volta aqui na Serra. 25 num campismo lá para cima e outros 25 aqui no Pião”, conta.

À espera da família, Teresa conta que o almoço já está adiantado desde o dia anterior. “Hoje, no nosso parque, não há espaço para tanta gente, mas arranja-se um cantinho para todos”, afirma de forma animada. A caravanista diz que, atualmente, já não tem “muita coragem” para ver os ciclistas. “Vejo ali um neto, um filho a sofrer pela estrada acima. Faz parte, mas tenho um bocadinho de sensibilidade a vê-los”, confessa.

Famílias, amigos, casais. São vários os grupos que se juntaram num parque de merendas junto à piscina das Penhas da Saúde, uns a descansar, outros a jogar, outros a comer e beber.

Com uma mesa farta, de animação e comida, está Liliana Silva e a sua família. “Acho que passo o ano todo à espera para vir ver os ciclistas”, revela. Afirma que todos os anos assistem naquele sítio à passagem da Volta, tendo tirado o dia para poder ir.

Júlio Serra e o seu grupo de amigos chegaram também ao mesmo local por volta das 7:00. Diz que é para arranjar o melhor local. “É cedo, mas é normal. A gente já anda neste convívio já vai para sete anos”, revela. Júlio Serra diz que o dia é passado a “comer e beber”, mas com diversão, jogos e anedotas à mistura.

Também Rui Carrola veio com a sua família passar o dia à Serra. “Desde as 9:00 que aqui estamos”, conta. Juntamente com a filha e a mulher, Rui afirma que “é um dia diferente e sossegado” apesar da quantidade de pessoas no local. “É um dia sossegado, o podermos estar assim os três a descansar um pouco, mas também de convívio”, destaca.

Depois da etapa da Serra, e da ligação de ontem, entre Penamacor e Guarda, o pelotão, que agora tem o russo da Glassdrive Artem Nych como camisola amarela, cumpre hoje um dia de descanso.

 

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