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Abrigos instalados no próximo ano e meio

Primeiros 50 estruturas dentro de dois meses

Os novos abrigos para passageiros nas paragens de autocarros começam a ser instalados esta semana, adiantou o presidente do município, Vítor Pereira. Segundo o autarca, esta fase inclui a substituição de 50 estruturas nos próximos dois meses e os restantes 50 no próximo ano e meio.

De acordo com o estipulado no contrato de concessão, acentuou o chefe de gabinete do presidente da Câmara da Covilhã, Hélio Fazendeiro, no final da última reunião do executivo, estão previstos cem abrigos nos primeiros três anos de contrato.

Vítor Pereira adiantou que, para já, começam a ser montados os equipamentos “nos sítios mais frequentados, mais utilizados”, e só depois os restantes.

O autarca justificou o atraso se prende com a fábrica onde estão em produção, uma unidade que está com “muitas encomendas” e as matérias-primas nem sempre chegam quando está previsto.

O assunto voltou a ser objeto de atenção da oposição, que lembrou a demora em substituir os abrigos, alguns instalados no ano passado, sem proteção para o sol e com poucos lugares sentados.

“Cá estaremos. Para ver se são instalados, se respondem às necessidades das pessoas. Os bancos são insuficientes, onde entra o frio e a chuva”, frisou Pedro Farromba, da coligação CDS/PSD/IL.

Depois de em 26 de janeiro ter anunciado que os abrigos nas paragens de autocarro iam ser instalados em fevereiro, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, questionado sobre o assunto na Assembleia Municipal, informou que essas estruturas começavam a ser substituídas no dia 13 de maio.

Há cerca de dois meses o edil explicava que primeiro iam ser montados os que estão “nos sítios mais emblemáticos” e com mais utilização na cidade, de maior porte, para numa segunda fase, até ao final de maio último, serem removidos e substituídos os restantes, “diferentes, mas com linhas similares”, para que “ninguém fique à chuva”.

Na altura, em abril, Vítor Pereira disse que as novas paragens a instalar seriam “esteticamente adequadas à Covilhã e cómodas”, com capacidade para albergar mais gente do que os atuais, informação luminosa e maior capacidade de proteção em relação às condições meteorológicas.

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