Adesões à greve entre os 50 e 95% no sector têxtil

O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário e Calçado da Beira Interior, em comunicado, adianta que a adesão à greve geral de hoje, neste setor, oscila entre os 50 e 95%, o que revela “um setor unido, consciente e firme na defesa dos seus direitos. Cada percentagem representa que os trabalhadores, com o seu gesto, afirmaram que não aceitam retrocessos nem ataques à contratação coletiva, aos salários e à dignidade no trabalho.”

O Sindicato adianta que nas empresas do Grupo Paulo de Oliveira, nomeadamente na empresa Tessimax, onde existe um grande número de trabalhadores de outras nacionalidades (situação transversal às três empresas do Grupo) “o que é fato é que os trabalhadores do quadro da empresa aderiram em grande número, cerca de 50%.” Na empresa Penteadora, segundo o Sindicato, no primeiro turno a adesão é de cerca 70%.  Na empresa Paulo de Oliveira a adesão é de cerca de 70%.

“A adesão dos primeiros turnos reforça a unidade dos trabalhadores na luta contra o pacote laboral e, obviamente não podemos descolar também a indignação dos trabalhadores no que respeita aos salários baixos e ao valor do subsídio de alimentação praticado no sector de 2.65€ que consideramos vergonhoso” frisa ainda o Sindicato, que apela aos trabalhadores que hoje não aderiram a que “olhem para as lutas do passado e que defendam os direitos duramente conquistados. Lutem pelo presente e pelo futuro das próximas gerações.”

A greve de hoje tem afetado, na Covilhã, sobretudo escolas, transportes urbanos, que não se conseguem ver a circular na cidade. Nos comboios, a estação de caminhos de ferro, de manhã, estava encerrada. Às 16 horas, a União de Sindicatos de Castelo Branco fará um ponto de situação dos números da adesão no distrito, em frente à Câmara da Covilhã.

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2025 Notícias da Covilhã