“Não há outra expectativa que não seja a entrada em vigor dos novos descontos a 1 de Julho”. É esta a garantia deixada por Luís Garra, um dos elementos que integra a Plataforma pela Reposição das SCUT na A23 e A25, que espera pelos anunciados descontos de 50 por cento (para veículos de combustão) e 75 por cento (para veículos eléctricos) a 1 de Julho, embora já se pense em novos descontos para 2022.
Na segunda-feira, 31 de Maio, o Conselho Geral da Plataforma (que integra várias instituições e associações da região) reuniu na Covilhã, de modo a reflectir sobre a actividade desenvolvida, abordando também as expectativas em relação ao desconto de 50 por cento já aprovado em sede de Orçamento de Estado para 2021, previsto para 1 de Julho, mas que causou alguma polémica, com o Governo a apontar a eventual inconstitucionalidade da mesma. Entretanto, foi confirmado que a lei em causa é constitucional e o Governo já deixou a garantia de que a data inscrita será aplicada.
“O nosso objectivo é a reposição das SCUT [vias sem custo para o utilizador]. Ou seja, o nosso objectivo mantém-se: até ao final da legislatura devem estar repostas as SCUT e com isso devem estar abolidas as portagens”, afirma Luís Garra, que acredita que a 1 de Julho nada mais pode acontecer a não ser a redução anunciada. Se tal não vier a suceder, “temos provas dadas no que toca à mobilização de forças e vontades”.
A Plataforma, no entanto, já “pisca o olho” ao Orçamento de Estado para 2022 e já tem na manga duas propostas a apresentar aos grupos parlamentares dos diferentes partidos, bem como ao Governo: a abolição total das portagens nestas vias para residentes e mais 25 por cento de desconto (a somar aos 50 que serão aplicados este ano) para os restantes automobilistas.
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