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Alunos da escola do Tortosendo no Pavilhão do Unidos

Moção aprovada defende que instalações voltem a ser utilizadas provisoriamente, enquanto não é construído um espaço coberto no recinto escolar

Enquanto não for construída uma estrutura coberta na Escola Básica 2/3 do Tortosendo os alunos devem poder voltar a utilizar o Pavilhão do Unidos, a poucos metros, do outro lado da rua da unidade de ensino. É este o teor da moção aprovada na segunda-feira, 25, pela Assembleia Municipal da Covilhã, apresentada pelo presidente da Junta de Freguesia da vila.

 

Sem um espaço coberto para as aulas de Educação Física, o Pavilhão do Unidos chegou a ser utilizado para o efeito, mas há vários anos que isso não acontece.

 

No documento, é pedido que as instalações do clube possam ser utilizadas para a prática das aulas de Educação Física e Desporto Escolar até à construção de um equipamento adequado no recinto da escola “que possa permitir aos alunos a prática desportiva o ano todo, independentemente das condições atmosféricas”.

 

“A construção deste equipamento é de real importância para os alunos desta escola, para a comunidade escolar e para toda a freguesia, mas, até esta obra estar consumada, deverá a Escola EB 2/3 do Tortosendo utilizar, provisoriamente, o pavilhão do Unidos Futebol Clube do Tortosendo para a prática das aulas de Educação Física”, refere a moção, de conteúdo semelhante ao aprovado anteriormente pela Assembleia de Freguesia da vila.

 

O mesmo documento enfatiza a ausência de “condições condignas para a prática do desporto” na Escola Básica 2/3.

 

David Silva, autarca do Tortosendo, lamentou que esta seja “uma realidade adiada” e Rui Amaro, da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, alertou para a necessidade de serem asseguradas as medidas de segurança, tendo em conta que os alunos terão de atravessar a estrada.

 

A moção foi aprovada com 39 votos favoráveis e duas abstenções, da CDU, bancada municipal para quem esta terá de ser “uma solução provisória” e não uma forma de “empurrar com a barriga” o problema, porque “não existem condições de trabalho dentro da escola” para as aulas de Educação Física e “a escola tem de ter uma infraestrutura desportiva coberta”, salienta Vítor Reis Silva, eleito comunista e professor no agrupamento.

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