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Alunos da UBI preocupados com “indefinição avaliativa”

Com as novas restrições que a pandemia trouxe ao sector do ensino, nomeadamente, nas universidades, há agora novas preocupações entre os alunos que defendem que não se deve iniciar as aulas do segundo semestre sem estar concluída toda a actividade do primeiro. Pelo menos, na Covilhã, é isso que defende a Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) em comunicado.

Depois de, na semana passada, o Governo ter decretado a suspensão das aulas, quer no ensino básico e secundário, quer no Ensino Superior, as universidades foram aconselhadas a ajustarem os calendários escolares, face à nova realidade. A UBI, em comunicado, disse ter decidido adiar para depois da Páscoa a época de exames, que estava prevista para Fevereiro, bem como antecipar o início das aulas do segundo semestre, marcando o início para 8 de Fevereiro em vez de dia 22. “Ainda de acordo com a decisão desta quinta-feira (21), os alunos do primeiro ano continuarão em ensino à distância até 29 de Janeiro”, acrescentava a nota.

Recorde-se que o Governo recomendou às instituições científicas e de Ensino Superior que adaptassem a actividade letiva e não lectiva às medidas extraordinárias determinadas pelo executivo para mitigar o risco de contágio de covid-19. No contexto das medidas inseridas no estado de emergência, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior emitiu uma recomendação para fossem adoptadas alternativas ao regime presencial, incluindo na avaliação de estudantes, “quando adequado”. A tutela recomendou também que a interrupção das actividades de ensino em regime presencial seja “compensada na íntegra” por actividades não presenciais, garantindo “o reforço adequado dos tempos de aprendizagem” e de apoio aos estudantes.

A AAUBI manifesta a sua preocupação com a actual “indefinição avaliativa” e defendeu que avaliação do primeiro semestre seja não presencial, sempre que possível. “Sempre que exista a possibilidade de se realizarem as avaliações relativas ao primeiro semestre em regime não presencial devem ser reunidos todos os esforços para que o mesmo aconteça, para que, desta forma, seja concluída toda a actividade lectiva do primeiro semestre antes do início do segundo semestre, assegurando a consolidação dos conhecimentos pedagógicos, por docentes e discentes”, refere a AAUBI em nota de imprensa.  E frisa que tal medida contribuiria para evitar a sobrecarga lectiva dos envolvidos, designadamente dos estudantes.

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