Até agora, se um estudante de Medicina na UBI quisesse aceder, em termos informáticos, a todos os dados de um doente internado no hospital tinham que recorrer a uma password de um médico, ou aceder através do seu tutor. Desde a passada sexta-feira, 6, que isso deixou de ser assim depois da UBI e Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB) terem assinado com a SPMS- Serviços Partilhados do Ministério da Saúde um protocolo de colaboração para a disponibilização de estudante no Software SClínico, um acordo também assinado pelas Unidades Locais de Saúde (ULS) de Guarda e Castelo Branco.
Segundo Henrique Martins, da SPMS, este é um instrumento “que melhora a formação” dos jovens alunos. Uma plataforma informática que já é utilizada em mais de 50 unidades de saúde do País, que entra em vigor por um ano, nas unidade de Covilhã, Castelo Branco e Guarda, num acordo renovável anualmente. “Os estudantes, contudo, ficam com o dever de confidencialidade” explica o responsável, que recorda que hoje, em que o mundo é cada vez mais digital, este é “trunfo”. “Se o Serviço Nacional de Saúde quer estar 100 por cento sem papel, este é um passo” assegura.
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