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Amendoal motiva investimento de 50 milhões no Fundão e Idanha

O grupo luso-brasileiro Veracruz vai investir 50 milhões de euros em amendoal nos concelhos de Idanha-a-Nova e do Fundão, distrito de Castelo Branco, um projecto que vai ser hoje apresentado.

“Temos como missão fazer de Portugal um ‘player’ importante no sector de frutos secos na Europa. Pelas suas características edafoclimáticas, Portugal tem todo o potencial para se assumir como uma importante referência na cultura de amêndoa, que por agora se concentra na Califórnia, responsável por 80% da produção total”, refere em comunicado enviado à agência Lusa David Carvalho, sócio cofundador da empresa.

Este projecto agrícola, um dos maiores realizado no distrito de Castelo Branco, envolve a plantação de mais de três milhões de amendoeiras em dois mil hectares de terrenos espalhados por várias herdades, localizadas nos concelhos de Idanha-a-Nova e do Fundão, e cujo investimento total ronda os 50 milhões de euros.

“Pela sua localização geográfica, estamos muito próximos dos consumidores, já que a Europa responde por mais de 40% do consumo global”, explica David Carvalho.

A plantação das árvores foi iniciada em 2018 e quando estiver totalmente concluída e a produção entrar em velocidade cruzeiro estima-se que vão sair dos pomares de amendoeiras, anualmente, quatro mil toneladas de amêndoas, todas de variedades tradicionais mediterrânicas.

David Carvalho prevê exportar cerca de 70% da produção e adianta que já existe um reconhecimento internacional da qualidade dos produtos ‘made in’ Portugal.

“É possível potenciar a notoriedade da marca ‘amêndoas de Portugal’, à semelhança do que acontece nos sectores do vinho e do azeite”, sublinha.

A Veracruz pretende chegar aos cinco mil hectares de amendoal implantados, sendo que o empreendimento prevê ainda a instalação de uma fábrica de descasque e processamento de amêndoa na região até 2021, num investimento de 6,5 milhões de euros.

(Agência Lusa)

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