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André Reis passa a vereador independente

O vereador na Câmara Municipal de Belmonte, André Reis, eleito nas listas do PSD nas últimas autárquicas, vai passara a exercer o seu mandato na Câmara enquanto vereador independente. O pedido já foi feito na última reunião privada do executivo, com Reis a alegar questões de ordem “ética e deontológica” para mudar a sua posição no executivo, uma vez que foi recentemente eleito vogal da Comissão Política Nacional do CDS/PP, no último congresso nacional do partido realizado em Guimarães, já depois de também ter assumido a distrital do partido.

Na declaração apresentada ao executivo, André Reis diz que pese embora o facto de ter sido eleito vereador numa lista do PSD, “importa referir que nunca se escondeu ao eleitorado e aos próprios membros da lista a minha filiação, desde Fevereiro de 2013, no CDS-PP e que, na realidade, a candidatura “Belmonte, um novo Rumo!” se queria inicialmente enquanto coligação partidária entre o PSD o CDS-PP. A circunstância ditou que a candidatura ao Município de Belmonte fosse uma candidatura exclusiva do PSD” frisa.

André Reis diz também que “as circunstâncias não são estanques” e que se no momento após a eleição “acreditava ser possível trabalhar em equipa com aqueles que diziam caminhar em prol de um novo rumo para Belmonte em tempo de eleições autárquicas, hoje vejo que os rumos são diferentes e que é necessário agradecer às pessoas que efectivamente me confiaram o seu voto e desenvolver o trabalho e valores com que sempre me apresentei. Estes não mudaram por ser eleito vereador, mantiveram-se estanques e pretendo que assim continuem” garante.

O vereador afirma que “não devemos aproveitar-nos de cargos e posições públicas e/ou partidárias para fazer uma oposição destrutiva, alimentada por ódios e incompatibilidades antigas” e que a democracia “não se exerce fazendo apenas à nossa maneira. Não podemos justificar faltas de respeito e oposição demagoga com a “irreverência da juventude”. Não basta dizer “estamos aqui para ajudar” quando na realidade apenas se quer ajudar se for feito apenas como queremos” afirma, apontando que “não há utilidade alguma em enviar e-mails anónimos ou assinados por figuras históricas oriundas de Belmonte a distritais partidárias, apontando cobardemente o dedo e apresentando-se como o salvador do concelho. Não foi para isso que me propus a eleições.”

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