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ANIL diz serem necessários apoios para a próxima colecção

O presidente da Associação Nacional de Industriais de Lanifícios (ANIL) pede ao Governo apoios para que as empresas possam comprar as matérias-primas e fazer as roupas da próxima estação, depois de ultrapassada a pandemia da covid-19.

José Robalo frisa que as empresas produziram a coleção de Outono/Inverno, mas não conseguiram entregar os tecidos, exportados quase na totalidade, porque os clientes foram fechando portas nos vários países, quer as confecções, quer as lojas.

“A coleção Outono/Inverno não foi entregue. Esta estação já desapareceu, os armazéns estão lotados com excesso de stock. Se não vendi esta estação, como é que vou comprar matéria-prima para fazer a seguinte? Há apoios do Estado de que a indústria vai necessitar”, defende o presidente da ANIL, com sede na Covilhã.

Segundo José Robalo, o impacto faz-se sentir desde Fevereiro, altura em que algumas empresas começaram a notar dificuldades no abastecimento da lã, uma vez que a maioria é proveniente da Austrália, mas a sua lavagem é feita na China, explica.

Seguiu-se “uma redução drástica nas encomendas, que é geral”, devido à incerteza que se vive.

“As encomendas começaram a ser anuladas nuns casos, suspensas, em outros casos adiadas”, sublinha o presidente da ANIL.

(Notícia completa na edição PDF)

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