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Aprovado orçamento de 49 milhões de euros no Fundão

Presidente, Paulo Fernandes, diz ser o mais elevado “da última década”

A Câmara do Fundão aprovou o Orçamento para o 2024, no valor de 49 milhões de euros, um acréscimo de 9,6 milhões de euros em relação a este ano.

O documento, que contou com a abstenção dos dois vereadores da oposição, do PS, apresenta cerca de 29 milhões de euros de despesas correntes, 20 milhões de euros de despesas de capital e, segundo o presidente do município, Paulo Fernandes, é o maior da última década,

“É o maior orçamento da última década”, vincou Paulo Fernandes, sobre a proposta aprovada em 27 de novembro.

Os vereadores do PS, embora reconheçam “sinais positivos” e uma “estratégia de futuro que posiciona o Fundão e o potencia em termos regionais” na forma como aborda os fundos comunitários, consideraram que muitas das obras já estão há vários anos anunciadas e “já deviam estar ao serviço dos fundanenses”, sublinhou Joana Bento.

“É um orçamento que vai ao encontro da nossa estratégia do desenvolvimento, com o Fundão orientado para o acolhimento e também para a inovação”, salientou o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.

A maior área de investimento, que também a oposição considerou “estratégica”, é na habitação, rubrica que “pode chegar aos dez milhões de euros”.

A aposta na atração de empresas tecnológicas e no Centro de Empresas Tecnológicas estão também contempladas, assim como a regeneração urbana e a conclusão do Cine-Teatro Gardunha, empreitada para a qual transita uma parcela superior a um milhão de euros.

O presidente do município destacou ainda o “investimento muito grande” na educação, com a requalificação prevista do Centro Escolar da Gardunha e Xisto, empreitada plurianual, com um orçamento global de 2,5 milhões de euros e uma rubrica inscrita em 2024 de 900 mil euros.

Paulo Fernandes mencionou os 800 mil euros previstos no próximo ano para a modernização do posto da GNR do Fundão e “cerca de 1,5 milhão de euros” para a requalificação de estradas, tal como cerca de 400 mil euros para a Unidade de Saúde Familiar.

“Nós vemos sinais positivos, no sentido de percebermos que há por parte desta maioria um olhar para o futuro naquilo que é o Programa Portugal 2030, mas também reconhecemos que as obras que são apontadas como grandes obras de 2024 são obras de fecho de mandato, que já foram anunciadas há muito tempo”, apontou Joana Bento, vereadora socialista.

A vereadora da oposição frisou haver problemas que continuam por resolver, como a Central de Camionagem do Fundão, e sugeriu um “reforço em 10% em relação ao proposto da verba para as freguesias, no âmbito dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”.

Paulo Fernandes reforçou tratar-se de um orçamento “de ambição, que também faz a transição entre o programa PT2020 e o Portugal2030” e a passagem de um ciclo para o outro, acrescentando que tal “está bem expresso nas questões que fecham e as que estão a ser lançados de novo”.

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