Arranca a Feira Medieval de Belmonte

Certame, orçado em cerca de 100 mil euros, conta com 120 expositores e decorre durante quatro dias, até domingo

Inicia-se esta quinta-feira, 14, a 20ª edição da Feira Medieval de Belmonte, que este ano será em recinto totalmente fechado.

Segundo a organização, a cargo da Câmara e Empresa Municipal, este é um dos eventos “mais emblemáticos da região da Beira Interior” e durante quatro dias, as ruas de Belmonte serão palco de um verdadeiro regresso à Idade Média, com cortejos nobres, torneios a cavalo, espetáculos de falcoaria, teatro ao ar livre, gastronomia típica e oficinas artesanais. A programação inclui atividades para os mais pequenos, como jogos, passeios de burro, um castelo medieval e folias, sem esquecer as oficinas teatrais e o Teatro Infantil.

A organização justifica o fecho de todo o Centro Histórico para garantir “maior organização e segurança para os visitantes.” O ingresso, para os quatro dias, é assegurado mediante a compra de uma pulseira, pelo valor de seis euros, que dá direito a uma caneca. A pulseira diária custa dois euros e a caneca, comprada à parte, outros dois. Uma das grandes novidades é um concerto de encerramento, no domingo, 17, às 22 horas, pelos The Gift, com o seu “Coral Histórico”, que é levado apenas a locais emblemáticos e patrimoniais.

O tema, este ano, é a lenda da Fonte do Soldado, que existe em Belmonte, mas na casa de um particular. E em que, segundo rezam os ditos populares, uma fidalga, de modo a defender o seu território, o seu castelo, decepou a cabeça de um cavaleiro, com o corpo do mesmo a tombar para a referida fonte. “É um tema, para muitos, desconhecido, mas de grande significado para as gentes de Belmonte” explica Dias Rocha, que adianta existirem negociações com o particular que detém a referida fonte no seu terreno, para que a população a possa visitar.

Uma das mudanças é também a localização dos espetáculos. Se no ano anterior a maioria foi no anfiteatro do castelo, este ano, apesar de ainda por lá se manterem alguns, o palco principal estará montado fora da muralha, na encosta, de modo a que seja o largo adjacente o local em que as pessoas possam usufruir das performances. E haverá também mais palcos secundários montados pelas ruas do Centro Histórico. “Fizemos um inquérito no final da feira do ano passado, e era uma das queixas que havia, de haver ruas pagas, e outra não, com espetáculos nuns sítios, e nada noutros. Em termos logísticos é mais complicado para nós, mas faz sentido fechar toda a feira. Houve quem se queixasse da animação ser pouco visível, de estar centrada dentro do castelo, e penso que deste modo isso será melhorado” afirma o vice-presidente da autarquia, Paulo Borralhinho.

O certame, orçado em cerca de 100 mil euros, conta com perto de 120 expositores.

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