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Artes de rua ao encontro do público no centro Histórico da Covilhã

A Covilhã acolhe, entre os dias 1 e 3 de Julho, a segunda edição do Portas do Sol, festival de artes de rua promovido pela ASTA- Associação de Teatro e Outras Artes, com o intuito de difundir o novo circo e levar 12 espectáculos, de 12 companhias, de Portugal, Espanha e Itália a “espaços emblemáticos da cidade” na Zona Histórica, para “dignificar e valorizar” esta área.

No segundo ano, e nas datas inicialmente pensadas, em que a pandemia não permitiu a realização no ano passado, “os espaços vão-se multiplicar”, salienta Sérgio Novo, o director artístico. “Estamos a envolver toda esta área adjacente”, acentua o responsável, para quem o festival, e as dinâmicas que vai gerar, como aconteceu na primeira edição, espera que contribua para “um novo olhar” sobre o Centro Histórico.

“Queremos apresentar espectáculos com qualidade, coisas diferentes, e devolver a arte à rua”, realça Sérgio Novo. “Pretendemos trazer coisas diferentes, inovadoras, que sejam surpreendentes. Levar a arte ao encontro das pessoas e surpreendê-las”, acrescenta Rui Pires, director do festival.

Foi o que aconteceu em 2020 com algumas apresentações, mas em maior escala com a dança aérea dos espanhóis Del Revés, que atraíram muito público pelo espectáculo inesperado. No dia 2 de Julho, sexta-feira, às 22h, os catalães regressam, agora em versão trio, com “Uno”, à dança vertical na parede da Igreja de Santa Maria.

Uma das novidades é a realização de um espectáculo, “Cântico Negro”, pela ASTA e TeatrUBI, no Mercado Municipal, no dia 1, às 21h30. Outra as sessões de música, sempre às 19h, no Miradouro das Portas do Sol. No primeiro dia pelo covilhanense Nuno Santos Dias, no segundo DeeKay e no sábado Sons e Letras, por Leonor Afonso e Cristiano Ramos.

Com todos os espectáculos gratuitos, “é um festival aberto a todos, que quer democratizar a cultura”, pensado para as diferentes faixas etárias, enfatiza Rui Pires.

(Notícia completa na edição papel)

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