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Artes na rua durante o festival Portas do Sol

Evento realiza-se entre 4 e 6 de julho

Trazer para a Covilhã algo que não existia, as artes de rua, foi um dos propósitos do Festival de Artes de Rua Portas do Sol, que tem como objetivo continuar a apresentar propostas neste domínio e trazer a cada ano mais artistas à cidade, assim como dinamizar o Centro Histórico, onde vão decorrer os espetáculos, nesta quinta edição entre os dias 4 e 6 de julho.

A dança vertical, um dos momentos com maior adesão, consta no programa, dia 5, pelo terceiro ano consecutivo pela mão da companhia basca La Glo Zirco, que apresenta o mais recente espetáculo, “Perspetivas”, desta vez em dois locais. A atuação mostra-se às 21:45 na Praça do Município e às 22:30 na parede lateral da Igreja de Santa Maria, como tem sido habitual.

Uma das novidades é a oficina de circo comunitário, entre os dias 2 e 5, com o Circo Caótico, para maiores de 12 anos, que resulta numa apresentação em 6 de julho, na Praça do Município.

Está também prevista uma residência artística que junta a música tradicional portuguesa, pela covilhanense Margarida Geraldes, e a música eletrónica de Henrique Vilão, no espetáculo “Inventários”, cujo resultado é mostrado no primeiro dia.

O diretor do Festival Portas do Sol, Rui Pires, acentua “o cunho” que o evento “já assumiu nesta cidade, na região e mesmo a nível nacional”.

Durante os três dias é possível ver circo contemporâneo, música, dança, dança vertical, debates, visitas guiadas, oficinas de criação, exposições e uma residência artística na iniciativa organizada pela ASTA – Associação de Teatro e Outras Artes.

O diretor artístico da ASTA, Sérgio Novo, frisou que, além da preocupação em proporcionar uma oferta diferenciada ao público da região e de os visitantes “viverem em pleno” o centro histórico da cidade durante os três dias, também se pretende chamar a atenção para a necessidade de uma intervenção urbanística na zona antiga da Covilhã.

“Queremos alertar, consciencializar, valorizar o património histórico, o património comunitário”, acentuou Sérgio Novo.

Durante a apresentação do cartaz, Rui Pires manifestou-se orgulhoso por ver a cada edição “mais gente na rua”, por o evento ter “trazido para a Covilhã algo que não existia, as artes de rua” e por o festival pôr “o espaço público ao serviço das pessoas”.  “Queremos fazer crescer o festival e trazer mais artistas”, salientou Rui Pires.

Os espetáculos, na Praça do Município, no Miradouro Portas do Sol, na Igreja de Santa Maria, no largo atrás da câmara ou no Largo Valério de Morais, também na zona das Portas do Sol, onde vai estar instalada a praça da restauração, têm todos acesso gratuito.

Na música, entre várias propostas, estão agendados concertos dos Bandua e A Cantadeira (6), Et Toi Michel (5) e Nuno Santos Dias e João Clemente (4). Estão também agendadas as atuações dos DJ Enzin, DJ Ruim e DJ Evabul.

No dia 05 a companhia espanhola Batu faz uma fusão, em “Node”, entre a dança contemporânea e a dança basca, um espetáculo com música ao vivo.

O circo contemporâneo está presente com os Xa!Teatre, com o Circo Caótico e com a companhia Luna Cheia, da Costa Rica.

Nos dias do festival é também possível visitar a instalação Jardins Portas do Sol, na rua com o mesmo nome, a instalação Vistas Efémeras, a feira de artigos em segunda mão Mercado Negro e a biblioteca da Universidade da Beira Interior oferece publicações na iniciativa Livros ao Sol.

O Festival de Artes de Rua Portas do Sol tem um orçamento de 72 mil euros e, além do apoio logístico, ainda não tem garantida qualquer verba por parte da Câmara da Covilhã.

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