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As normas para o recomeço do culto

Num longo comunicado de 79 parágrafos, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lançou, no passado dia 8, as normas para o retomar do culto católico nas igrejas e lugares cristãos. As recomendações dirigem-se ao antes, durante e depois da missa, assim como para outro tipo de celebrações e acções pastorais. Esta semana o NC dá-lhe conta dos procedimentos necessários para a participação na eucaristia dominical.

Antes da missa

No que respeita à missa, a CEP pede “aos fiéis que estão ou se sentem doentes que não vão à missa” e que continuem a aproveitar as diversas transmissões televisivas e online, e que seja levada, a estas pessoas “comunhão em suas casas”, devendo os ministros extraordinários da eucaristia, observar as mesmas regras de higienização da Comunhão na Missa dominical”.

Para além de cartazes a lembrar as regras de higiene e de distanciamento, cada igreja deve organizar uma equipa de acolhimento e ordem que auxiliem os fiéis no cumprimento das normas de protecção e sugere que, “sempre que possível, as portas de entrada sejam distintas das de saída”.

Os fiéis devem higienizar as mãos à entrada, e usar máscara, “a qual só deverá ser retirada no momento da recepção da Comunhão. O acesso dos fiéis ao culto será limitado no número de participantes, de acordo com a dimensão da igreja e as regras da DGS, para que se respeite a distância mínima de segurança entre participantes de modo que cada fiel disponha, só para si, de um espaço mínimo de quatro metros quadrados, que não se aplica a pessoas da mesma família ou que vivam na mesma casa. A CEP sugere ainda que “sempre que a meteorologia o permita e haja espaços adequados, faça-se um uso generoso da possibilidade de celebrar actos de culto ao ar livre”.

Durante a missa

As primeiras pessoas a entrar devem ocupar os lugares mais distantes da porta de entrada e os participantes são em número reduzido: “podem também intervir um ou dois leitores que poderão estar situados na assembleia, um número adequado de cantores que desinfectarão as mãos antes e depois de tocarem no ambão ou nos livros; não haverá folha de cânticos nem se distribuirão desdobráveis com as leituras ou qualquer outro objecto ou papel”.

No texto diz-se ainda que “os recipientes para recolher a coleta não se passarão no momento do ofertório, mas serão apresentados à saída da igreja pela equipa de ordem e acolhimento”

“Os sacristães, acólitos ministrantes e outros colaboradores da igreja, equipados com máscaras e luvas descartáveis, devem manusear e limpar os utensílios litúrgicos, e secá-los com toalhas de papel, não reutilizáveis” e sacerdote desinfectará as mãos antes da apresentação dos dons. Apenas o sacerdote e o diácono pegam nas oferendas e nos vasos sagrados”.

O gesto de paz, que é facultativo, continua suspenso e na procissão para a Comunhão, os fiéis devem respeitar o distanciamento aconselhado. Se for o caso, marcar-se-ão as distâncias no pavimento da igreja. Sendo inevitável uma maior proximidade, os ministros que a distribuem usarão máscara e o diálogo «Corpo de Cristo». – «Amen.» Deve pronunciar-se-de forma colectiva depois da resposta «Senhor, eu não sou digno…», distribuindo-se a Eucaristia em silêncio.

Continua a não se ministrar a comunhão na boca e pelo cálice e no caso de o sacerdote celebrante ser mais idoso ou pertencer a algum grupo de risco, deve ser substituído, na distribuição da Comunhão, por algum diácono ou ministro extraordinário. O texto refere ainda que as regras relativas à higiene e ao distanciamento entre participantes aplicam­-se, de igual modo, às demais ações litúrgicas e aos outros atos de piedade.

Depois da missa

A equipa de acolhimento deve também abrir as portas de saída depois da bênção final. Os fiéis deixam a igreja, segundo uma ordem fixada em cada comunidade cristã no respeito pelas regras de distanciamento, e não se aglomeram diante da igreja. Algum membro da equipa de acolhimento e ordem velará por isso. As primeiras pessoas a sair devem ser as que estão mais próximas da porta de saída.

Após a Missa, uma outra equipa deve proceder ao arejamento da igreja durante pelo menos 30 minutos, e os pontos de contacto (vasos sagrados, livros litúrgicos, objetos, bancos, puxadores e maçanetas das portas, instalações sanitárias) devem ser cuidadosamente desinfetados.

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