“A sociedade civil, a comunidade e as associações da Serra da Estrela depositam neste programa alguma esperança que não querem sentir perdida”. É esta uma das mensagens da Carta Aberta assinada por 28 associações cívicas e ambientais da zona da Serra da Estrela, sobre o Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PRPNSE) que, dizem, foi um processo pouco participado e pouco transparente.
As associações, que solicitaram uma reunião com carácter de urgência ao Ministério da Coesão Territorial e à Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE), lembram que o Programa, que prevê um investimento de 155 milhões de euros, e que foi aprovado em Conselho de Ministros a 8 de fevereiro, tinha sido anunciado por Ana Abrunhosa como um plano que “partisse do território, envolvendo as entidades e populações locais, o que acabou por não acontecer.” Na carta, as associações lamentam a sua “notória falta de participação” no processo, o mesmo acontecendo com a sociedade civil, a “falta de transparência” e uma tendência para uma aposta que “foca o investimento público na Serra da Estrela em projetos avulsos em vez de desenhar um plano resiliente, partindo de uma visão de longo prazo.
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