“São 20 anos de trabalho continuado a combater as assimetrias regionais no acesso à cultura e na democratização das artes.” É assim que, em comunicado, a ASTA, na Covilhã, faz o balanço de duas décadas de actividade, que assinalam a 4 de Maio, altura em que passam 20 anos desde a fundação desta companhia profissional que se dedica ao teatro e outras artes.
Segundo esta, a sua identidade está assente “numa cultura transdisciplinar, tendo por base o teatro.” O seu trabalho é bastante diversificado, centrando-se em cinco eixos principais: “Criações; festivais/programação; serviço 3ducativo; circulação e projectos de investigação.”
A ASTA lembra que em 20 anos tem trabalhado com vários criadores nacionais e internacionais, como são os casos de Vera Mantero, Miguel Pereira, Filipa Francisco, José Carlos Garcia, António Abernú, Marco Ferreira (Portugal); Lorena Briscoe, Cecilia Gómez (Argentina); Harvey Grossman (Estados Unidos da América); Ruth Mandel (Bélgica) ou Pati Domech (Espanha). E que tem 543 colaboradores, nas mais variadas funções, seja “em espectáculos, festivais ou nos restantes projectos que a companhia desenvolve.” Até ao 2019, a ASTA conta com 65 espectáculos, “criados desde a sua origem, a que acrescem dezenas de animações e pequenas apresentações.”
Trabalhos apresentados em Portugal (em 16 dos 18 distritos), e no estrangeiro, com presença em 15 países diferentes, de quatro continentes. “A todos os que nos ajudaram a traçar este caminho, o nosso muito obrigado, contamos com todos para os próximos 20 anos” frisa a companhia.