O segundo período lectivo, que devido à pandemia acabou por ter aulas não presenciais, acabou por ser aproveitado, em Belmonte, para a realização de obras na escola sede do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, que em Janeiro o NC já adiantara que se iriam realizar.
Durante o tempo em que os alunos não estiveram, fisicamente, na escola, foram feitas obras de beneficiação com a criação de coberturas em locais por onde passam os alunos, entre a entrada do recinto e os edifícios escolares, bem como um novo espaço fechado para receber alunos ao início do dia. A empreitada, realizada em colaboração com a Câmara, que agora é detentora do património escolar e responsável pelo mesmo após ter assumido competências delegadas do Governo no sector da educação, tinha um custo estimado de cerca de 18 mil euros.
O director do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, David Canelo, já adiantara ao NC que esta verba resultou de poupanças feitas na primeira fase da pandemia, em Março de 2020, quando os alunos tiveram que ir para casa, em ensino não presencial, até final desse ano lectivo. “Em 2020 tivemos um saldo positivo nas rubricas de custos fixos, principalmente nos gastos com a electricidade e gás, que foram bem menores que o previsto devido ao encerramento das actividades lectivas presenciais” frisa David Canelo. Um fecho que levou “a poupanças consideráveis”, na ordem dos 18 mil euros, que agora foram utilizados para melhorar o espaço físico da escola sede.
A partir de agora, caso chova, os alunos podem ficar no pátio em frente à cantina, que foi fechado com uma estrutura de vidro, amovível, “melhor abrigados”.