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Aumento do preço das portagens no novo ano é “inaceitável”

Se o Governo quisesse, com a entrada do novo ano, os aumentos previstos nas taxas de portagem na A23 e A25 poderiam não ter sido aplicados. É esta a convicção da Plataflorma P´la Reposição das SCUT’s (via sem custos para os utilizadores) da A23 e 25 que, em comunicado, considera “inaceitável” que desde o passado dia 1 circular nessas vias tenha passado a ser mais caro.

“Este aumento constituiu mais um grave atentado ao Interior do País e às suas empresas, trabalhadores e população em geral.  Se o governo quisesse, e não quis, podia evitar o aumento das portagens no Interior” afirma a plataforma. Que lembra que o que regulamenta o aumento do valor das portagens é um decreto-lei “e um decreto-lei é da exclusiva responsabilidade e vontade do governo e este podia alterá-lo e definir que em 2022 não haveria aumento nas ex-SCUT’s do Interior. Para isso bastava ter vontade política” acusa. Mas, “o Governo não quis, porque não quer mexer nos interesses ilegítimos e imorais das concessionárias.”

A Plataforma, que integra sete instituições (Associações empresariais da Beira Baixa e da Guarda, comissões de utentes da A23 e da A25, uniões de sindicatos de Castelo Branco e Guarda e a Associação de Empresários pela Subsistência do Interior), afirma que não aumentar o valor seria “de toda a justiça” depois do Governo ter “violado a lei e praticado um embuste quando, em 1 de Julho de 2021, em vez de reduzir o valor em 50 por cento, como determina o OE aprovado pela Assembleia da República, apenas reduziu 30 por cento”. Assim, este aumento no valor das portagens na A23, A24 e A25 “vem mostrar que o “amor” do primeiro-ministro António Costa pelo Interior do País e um “amor de verão”. Passa depressa.”

(Notícia completa na edição papel desta semana)

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