Iniciaram-se na passada quinta-feira, 25, as obras de recuperação da cascata de água da Alameda do Castelo, em que a autarquia vai investir cerca de 20 mil euros.
“Começaram hoje, vou lá passar para falar com o empreiteiro, pois não sei quanto tempo irão demorar” disse o vice-presidente da autarquia, Paulo Borralhinho, na reunião pública do executivo. Sendo que, depois, aos jornalistas, disse ter esperança que as obras estejam concluídas antes de 9 de agosto, altura em que se inicia a Feira Medieval. “Estava bastante degradada, sem iluminação, sem água. É uma renovação total, com luz, motores rectificados, arranjo do tanque” disse o autarca. “Conto que esteja pronta antes da feira” deseja.
Uma zona que tem sofrido imenso com actos de vandalismo, e muita destruição, mas Borralhinho lembra que ali já existem no local câmaras de videovigilância, que de algum modo tornaram as coisas “mais calmas”. “Quando colocámos a exposição “Um Zêzere que nos une”, com quadros lindíssimos, fiquei um pouco apreensivo, pois contava que não passassem da primeira noite. Porque aqui em Belmonte, infelizmente, é o que tem acontecido. Possivelmente as câmaras têm dado uma ajuda. Mas espero que as pessoas tenham um pouco mais de cuidado” apela.
Recorde-se que em fevereiro o município tinha aprovado um orçamento da empresa Aquatic Shapes para a reparação da fonte cibernética e cascata localizada na Alameda do castelo. “Vamos melhorar aquela zona. Vamos adjudicar a requalificação da fonte, que é uma necessidade absoluta. Não é barato, são cerca de 18 mil euros, só para a cascata. Depois também avançaremos com toda a parte elétrica e de iluminação daquele local” afiançava o presidente da Câmara, António Dias Rocha.
O autarca prometia também algum investimento na recuperação de toda a zona envolvente, de um local que foi requalificado e modernizado há já alguns anos, mas que tem vindo a ser alvo, sucessivamente, de atos de vandalismo. Com iluminação destruída, bem como pedras de granito e mobiliário urbano. “Qual é o prazer que os jovens têm em partir candeeiros, destruir parques ou casas de banho” perguntava Dias Rocha, que reconhecia que aquele local “tem estado um bocadinho abandonado”.
Na altura, Carlos Afonso, da CDU, elogiava este “primeiro passo para recuperar um espaço nobre da vila”, onde contabilizara 137 postos de luz danificados.