A Câmara da Covilhã terminou 2020 com um saldo de gerência de 5,3 milhões de euros e “uma trajectória de boa recuperação financeira”, enquanto o passivo global do município se cifra nos 46,4 milhões de euros e a dívida elegível (dívidas a bancos) se situa nos 35 milhões de euros, informou o presidente da autarquia, Vítor Pereira.
O Relatório de Gestão e Atividades relativo ao último ano foi aprovado na manhã de segunda-feira, 31, por maioria, com a votação favorável da maioria socialista e do vereador independente, Carlos Pinto, e com o voto contra do vereador do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, os dois eleitos da oposição presentes na sessão por videoconferência.
Segundo Vítor Pereira, o município contabilizou 43,4 milhões de euros de receita cobrada, com uma taxa de execução de 87,5% em relação ao previsto. O valor geral da despesa é de 38 milhões de euros, com uma taxa de execução de 76,8%, referiu o presidente.
No final da sessão, realizada à porta fechada, o autarca destacou a evolução das contas de gerência são “o melhor indicador” para avaliar “a saúde financeira” do município.
De acordo com Vítor Pereira, esse valor foi em 2017 de 134 mil euros, em 2018 de 68 mil euros, em 2019 de 2,2 milhões de euros e em 2020 de 5,3 milhões de euros.
“Verificou-se um aumento do saldo de gerência ao longo dos últimos três anos que é, nem mais, nem menos, que o corolário da recuperação financeira encetada desde finais de 2013”, acentuou o presidente da Câmara da Covilhã.
Vítor Pereira transmitiu ter recebido críticas de Adolfo Mesquita Nunes por a autarquia ter cinco milhões de euros em tesouraria em tempos de pandemia, mas acrescentou que esse valor “não é para exibir como troféu, é para custear as obras em curso e em carteira”.
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