O que significa um voto na IL?
Significa um voto na mudança. Os partidos tradicionais apenas têm para nos oferecer mais do mesmo. Já se mostraram incapazes de introduzir as reformas necessárias para mudar o rumo do país. Estão demasiado acomodados. Falta-lhes energia e ambição para fazer estas mudanças. Perderam o ímpeto reformista. A Iniciativa Liberal é o partido melhor posicionado para obrigar o próximo Governo a corrigir o rumo do país.
O que entende que, em concreto, poderá fazer de diferente?
A eleição de um deputado liberal pelo distrito é a garantia de que os interesses da região serão defendidos. Se olharmos bem para o trabalho realizado no passado pelos deputados eleitos pelo PS e PSD, é difícil encontrarmos alguma coisa onde tenham feito a diferença. Não faltam exemplos de situações em que votaram contra os interesses da região. A lista da IL é composta exclusivamente por pessoas da região e qualquer uma delas está apta a defender os interesses do distrito, sem as restrições da disciplina de voto que outros partidos impõem.
Quais são as grandes prioridades da IL para o distrito?
Crescimento económico e mais acesso à saúde. O desenvolvimento económico é a chave para muitos dos problemas estruturais do distrito. Precisamos baixar impostos e desburocratizar. A IL defende a criação de Zonas Económicas Especiais de baixa fiscalidade no Interior, por forma a atrair e fixar a atividade empresarial e o investimento direto estrangeiro. Precisamos de um verdadeiro choque fiscal. Isto é fundamental para criar emprego qualificado, melhorar o salário médio e combater a desertificação. Na área da saúde, há muito a fazer, começando por atribuir um médico de família a quem não o tem, recorrendo à capacidade instalada quer no setor público, quer no setor privado. Temos também de reformar a rede hospitalar da região, tornando-a mais eficiente e capacitada para servir as populações. Isto implica a criação de um Centro Hospitalar Universitário da Beira Interior, juntando os polos da Covilhã, Castelo Branco e Guarda, sob gestão única. Ainda na saúde, precisamos de dar liberdade de escolha às pessoas, para que possam ser elas a escolher se querem o seu problema de saúde tratado no setor público, privado ou social, sem custos acrescidos.
Num distrito com o terceiro valor mais baixo do salário médio, a proposta da IL de desagravamento do IRS não é contra o interesse da maioria da população deste território?
Pelo contrário. Menos impostos resultará em melhores salários e mais poder de compra. O choque fiscal para o Interior irá criar condições para que as empresas possam também subir os salários dos seus trabalhadores.
Por que acha que a IL está associada à imagem de um partido de e para as elites económicas?
Esse é um preconceito criado por alguns partidos de esquerda por motivos eleitoralistas. Queremos que as pessoas progridam na vida, que o seu salário aumente e que não haja dificuldades criadas pelo Estado ao aumento salarial, como existe com a elevada carga de impostos. Como as medidas da IL não se focam apenas nas pessoas que ganham o salário mínimo, a esquerda faz o seu melhor para criar preconceitos que não podiam ser mais falsos. Não nos contentamos e não nivelamos por baixo.
Afirma ser favorável às portagens e defende o princípio do utilizador-pagador. Esse não é um entrave ao desenvolvimento económico do interior?
As portagens são de facto um custo de interioridade importante. Os contratos assinados pelo Estado implicam que os custos das portagens têm de ser pagos por alguém, pelo utilizador ou pelos contribuintes em geral. A proposta da IL é mais ambiciosa e vantajosa do que a eliminação indiscriminada das portagens. Com o choque fiscal proposto pela IL, as empresas e famílias poderão recuperar os custos das portagens e ainda compensar os outros custos de interioridade.
Nas últimas eleições a IL quase quintuplicou a votação. O que será um bom resultado?
Um bom resultado para a IL será a eleição de um deputado liberal pelo distrito. É bem possível que a IL se torne na grande surpresa da noite eleitoral.
