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“Baixíssimo” subsídio de alimentação leva trabalhadores dos lanifícios a fazerem greve

Os trabalhadores de quatro empresas de lanifícios da Covilhã vão fazer greve para reivindicar o aumento do subsídio de alimentação, fixado nos 2,35 e 2,37 euros, anunciou hoje o Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB).

Em nota de imprensa, a estrutura sindical afecta à CGTP explicou que a greve decorrerá na sexta-feira, dia 22, durante 24 horas, nas três empresas do grupo Paulo de Oliveira (Penteadora, Tessimax e Paulo de Oliveira), bem como na Haco Etiquetas.

A informação refere que, no seguimento de plenários realizados em Junho nas referidas empresas, os trabalhadores aprovaram uma resolução que foi enviada às empresas a reclamar o aumento do subsídio de alimentação, cujo valor está em 2,35 euros na Haco Etiquetas e em 2,37 euros nas empresas do grupo Paulo de Oliveira.

Todavia, aponta o documento, “até à data”, não foi obtida resposta positiva à reivindicação, que, de resto, também tem sido apresentada por via da negociação colectiva, sem resultados.

Assim, acentua o STBB, “não resta outra alternativa” e os trabalhadores “vão avançar para a greve e não deixarão de lutar até que sejam ouvidos e as suas reivindicações alcançadas”.

A possibilidade de avançar com esta greve já tinha sido avançada em Junho, no fim do plenário realizado na empresa Paulo de Oliveira e na qual participou a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.

A dirigente explicou na altura, à Lusa, que a questão do subsídio de alimentação foi a maior preocupação manifestada pelos trabalhadores, dado que o valor base “é baixíssimo” e não sofre qualquer atualização há 15 anos.

Explicando que valor do subsídio de alimentação no contrato colectivo de trabalho dos lanifícios está nos 2,35 euros, Isabel Camarinha reclamou um aumento para os 4,5 euros.

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