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Bancada do Sporting da Covilhã vale patrocínio de “dezenas de milhares de euros”

Pela primeira vez, em 101 anos de história, clube vende “naming” de uma das bancadas a empresa covilhanense do sector da energia

Uma bancada que vale um patrocínio de “algumas dezenas de milhares de euros”. O Sporting da Covilhã apresentou esta sexta-feira,2, um dos seus patrocinadores, esta época. Trata-se da empresa covilhanense “Yes Energy”, do sector energético, que comprou o “naming” de uma das bancadas do estádio José Santos Pinto num acordo de um ano com o clube serrano, mas que se espera seja estendido por mais tempo.

“Entendemos ser o momento de dar mais força e mais energia ao Sporting da Covilhã. É um apoio que não se esgota no “naming” da bancada, mas também em proporcionar novos produtos aos sócios. É nosso dever e obrigação como empresa fazer isto” justifica João Nuno Serra, CEO da Yes Energy, que lembra que o clube está num “momento de viragem” e que é “quando as instituições mais precisam é que devem ser apoiadas”.

O empresário recorda que a Yes Energy existe há 11 anos, que hoje tem cerca de 15 mil clientes, a maioria, fora da região (por cá serão cerca de mil) e que se situa no mercado nacional de venda de energia, onde quer atingir nos próximos quatro anos cerca de 60 mil clientes. E que o Sporting da Covilhã pode ser um importante veículo promocional para atingir este fim. “Queremos deixar a nossa marca. E temos que olhar para o Sporting da Covilhã como o maior embaixador da região. Esperamos que a nossa energia possa também trazer mais energia a outras empresas no apoio ao clube” afirma João Nuno Serra.

Pedro Saraiva, vice-presidente do clube, lembra que em 101 anos de história, é a primeira vez que os serranos têm um “naming” associado. “É um marco histórico, numa parceria estratégica que é de vital importância. Sem estas parcerias poderíamos estar a inviabilizar o futuro desportivo do clube” garante. O dirigente serrano enaltece a “grande abertura” da empresa no acordo alcançado, que terá duração de um ano. “O acordo é anual e de algumas dezenas de milhares de euros. Esperemos que no fim da época seja alargado” frisa Pedro Nuno Saraiva, que recorda que com a queda do clube para o terceiro escalão do futebol nacional, as receitas desceram drasticamente. “Perdemos muitas receitas da II Liga para a Liga 3. Aliás, o valor que é dado neste escalão pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é residual” avança o vice-presidente dos serranos. Que garante que ainda neste mandato, é objetivo da direção terminar as obras da bancada principal.

Recorde-se que o Sporting da Covilhã faz este sábado, às 11 horas, a sua estreia na Liga 3, no Santos Pinto, na recepção ao Sporting B.

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