António Luís Beites sublinha que “se fez justiça” ontem, terça-feira, 12, no Tribunal de Castelo Branco, onde o autarca de Penamacor foi absolvido dos crimes de prevaricação de titular de cargo político e falsificação de documentos, por ter lançado em 2018 o concurso para uma estrada que estava feita desde 2015.
Também os restantes arguidos foram absolvidos pelo coletivo de juízes por não ter sido provada a co-autoria dos crimes, nomeadamente dois técnicos da autarquia (um deles agora aposentado), um empresário, a sua empresa e um funcionário da mesma.
O coletivo de juízes não deu como provado que os arguidos tivessem agido para benefício de terceiros ou, futuramente, ter proveito próprio.
O Ministério Público (MP) pedia algumas penas acessórias, tal como a perda de mandato político (o que vem exercendo ou venha a exercer) para António Beites e ainda a sua declaração como inelegível.
No final da sessão, o presidente da Câmara de Penamacor disse ao JN que se tinha feito justiça e alegou que só poderia ser este o desfecho do processo, ficando provado que a sua única motivação foi “o trabalho em prol do território, agora provado pelo Tribunal”.