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Belmonte tem orçamento de 14 milhões para 2023

Os deputados da Assembleia Municipal de Belmonte aprovaram por maioria (voto favorável da bancada do PS, contra do PSD e abstenção da deputada da CDU), na segunda-feira, 19, as grandes opções do Plano e Orçamento da Câmara para 2023, que tem como obra prioritária da construção de uma nova Área de Localização Empresarial na freguesia de Maçainhas.

O valor total é de cerca de 14 milhões e 200 mil euros, que cresce em relação a 2022, já que há um ano atrás o documento aprovado foi de 11 milhões e 700 mil euros.

Para o deputado do PSD, Acácio Dias um documento que continua com “as lamúrias da Pandemia” e a “desculpa da guerra na Ucrânia”, e que deixa uma “estreita margem” de dinheiro para gerir, à autarquia, face às despesas com pessoal e à transferência de competências às freguesias. “Terá a Câmara condições para cumprir este orçamento? Não terá o concelho o seu futuro em risco?” pergunta o deputado social-democrata. Da mesma bancada, José Carlos Bonifácio critica as parcas verbas contempladas para a reparação de estradas no concelho. “A mensagem que a autarquia passa no orçamento é que não pretende intervir na rede viária” acusa.

Já Carlos Gomes, do PSD, diz que quando se caminha para metade do mandato, “o que temos é um concelho com muita dívida e pouca obra”.

Pela CDU, Rosa Coutinho, que se absteve, o último ano foi difícil para as famílias, com a subida do Imposto sobre Imóveis (IMI), as associações, que não tiveram subsídios anuais “foram ignoradas” e as estradas municipais ficaram “uma lástima”. No novo orçamento, diz, muitos dos problemas ficam sem esperança. “Este orçamento não dá respostas, fica aquém das necessidades do concelho” aponta.

Pelo PS, Luís António Almeida, líder de bancada, garante que o documento é “de rigor e de grande objectividade”.

Pelo executivo, o vice-presidente, Paulo Borralhinho, frisou que o último ano foi de política de “redução drástica de despesa corrente”, algo que ainda afecta o orçamento do próximo ano. “As associações verão os apoios regressarem em 2023, mas será preciso redefinir regras. Teremos que cumprir as regras do endividamento e não será possível repor a normalidade da gestão camarária no próximo ano” disse, anunciando que, por exemplo, o tarifário de água no concelho sofrerá “um novo aumento”.

Quanto à obra mais emblemática do documento, a nova área empresarial, irá também receber fundos externos e será “um projecto para o futuro do concelho”. “Trata-se de um orçamento equilibrado” garante.

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