O Criptojudaísmo de Belmonte é, desde o passado sábado, 5, uma das Sete Maravilhas da Cultura Popular de Portugal.
A candidatura belmontense foi uma das setes vencedoras do concurso da RTP, na final realizada em Bragança, a par de outras seis: o bailinho da Madeira, o Colete Encarnado (Vila Franca de Xira), a Festa em Honra de Nossa Senhora dos Remédios (Lamego), os Santeiros de São Mamede do Coronado (Trofa), a Romaria de São Bartolomeu (Ponte da Barca) e a Romaria de São João D’Arga (Caminha). De fora ficou a outra candidatura da região que tinha passado à final, a Feira de São Tiago. Recorde-se que os vencedores foram apurados através da votação popular.
Joaquim Costa, presidente da Empresa Municipal, foi quem recebeu o troféu que premeia a “capacidade de resistência da Comunidade Judaica de Belmonte”, dedicando-o a “todos os judeus de Belmonte, Portugal e de todo o mundo”. Joaquim Costa aproveitou a ocasião para convidar a conhecer “esta cultura viva de Belmonte”.
Belmonte tinha, na fase regional do concurso, ficado de fora, tendo então passado às meias-finais da Feira de São Tiago, na Covilhã, mas depois, na repescagem, acabou por seguir para essa fase. Depois, estas duas candidaturas passaram à final sendo que agora apenas o Criptojudaísmo foi considerado uma das Sete Maravilhas da Cultura Popular, numa fase em que estavam a concurso 14 candidaturas.