Música do produtor Benjamim, ou da Orquestra de Jazz de Matosinhos, dois espetáculos de dança, e teatro pela companhia Formiga Atómica, são algumas das propostas do Teatro Municipal da Covilhã (TMC) para o mês de fevereiro, cujo os bilhetes para os espetáculos já estão disponíveis desde ontem na bilheteira da sala, Ticketline ou Worten.
O TMC garante apostar numa “programação diversificada nas áreas artísticas de teatro, dança e música.” Nesta última, dia 1 de fevereiro, às 21:30, o músico e produtor Benjamim sobe ao palco com a sua banda para apresentar “As Berlengas”, uma “nova e ambiciosa obra multidisciplinar que ganha forma em três dimensões: um disco, um filme e um espetáculo.” Neste concerto, para além da nova música, “Benjamim e a sua banda vão também tocar os temas mais emblemáticos da carreira do músico que é cada vez mais uma referência no panorama musical nacional” frisa o TMC.
No dia 6, a companhia covilhanense Kayzer Ballet apresenta, às 21:30, a sua nova criação: “Alvura”, da coreógrafa convidada Ana Isabel Casquilho.
Já a 8 de fevereiro é a vez da Orquestra Jazz de Matosinhos regressar à Covilhã para apresentar a segunda parte de “Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz”, que se debruça sobre as big bands e o jazz moderno, de George Russell a Thad Jones, passando por Eddie Sauter, Oliver Nelson, Bob Brookmeyer, Ornette Coleman, Maria Schneider e Carla Bley. “Em palco, a Orquestra Jazz de Matosinhos, conduzida por Pedro Guedes, vai percorrer a época do jazz moderno e contemporâneo, raramente abordada em retrospetivas do género, através da audição, inédita entre nós, de obras para grande orquestra de jazz” frisa o TMC.
A 15 de fevereiro a companhia de teatro Formiga Atómica apresenta “Terminal (O Estado do Mundo”, o segundo espetáculo de um díptico em torno da crise climática, iniciado em 2021 com “O Estado do Mundo (Quando Acordas)”.
No dia 22 sobe ao palco o espetáculo de dança “Bantu”, de Victor Hugo Pontes. “Bantu” designa uma família de línguas faladas na África subsariana e neste espetáculo, quatro intérpretes europeus e três moçambicanos dançam e entrelaçam-se ao ritmo de sons frenéticos “fazendo crer o público que ora estão unidos pela paz e amor ao próximo ora estão afastados pela escravidão, fenómeno que marcou a história passada dos povos em África.”