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Bispo dá orientações para se viver a Semana Santa

Através de uma carta enviada aos párocos da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, lembra que “embora sem podermos descuidar as devidas cautelas, para defendermos o bem fundamental da saúde, em nós próprios e nos outros e assumindo as responsabilidades que nos cabem enquanto servidores das comunidades, na sua condução” é possível celebrar comunitariamente a Semana Santa, depois do confinamento a que a Igreja se associou.

Para tal, o Bispo da Guarda deixou aos sacerdotes um conjunto de orientações, relativas a cada uma das celebrações que compõem aquela que é a semana mais importante para os cristãos.

Quanto ao Domingo de Ramos, celebração caracterizada por se levarem à igreja pequenos ramos de oliveira, louro e alecrim, e que fazem memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, D. Manuel pede que não haja troca de ramos, procissão ou aspersão dos mesmos.

A quinta-feira santa, este ano a 1 de Abril, inicia o Tríduo Pascal. Para tal, o Bispo convidou os sacerdotes à celebração da missa crismal que ocorrerá na Sé às 10h30, na qual os presbíteros fazem a renovação das suas promessas sacerdotais e a bênção dos óleos que durante o ano servem os sacramentos. Este que é também considerado o “dia do sacerdócio” não terá, porém, a refeição de convívio com que costuma culminar.

Na celebração do final do dia, em que se comemora a instituição da última ceia, não haverá o rito do lava-pés, nem a procissão de trasladação do Santíssimo Sacramento.

Para Sexta-Feira Santa, D. Manuel pede que a Paixão e Morte de Jesus seja vivida com intensidade, mas que não se beije, como tradicionalmente se faz, a cruz do Senhor.

A Vigília Pascal, a mais importante de todas as celebrações católicas, ocorrerá com todos os ritos que lhe competem, observando as regras de distanciamento que se cumprem nas Igrejas, assim como o dia de Páscoa, ao qual se retiram as procissões e visitas pascais que estão proibidas.

O próprio Bispo refere que “embora autorizados a celebrar com assembleias, não poderão haver procissões dos Passos ou outras manifestações públicas mais ou menos tradicionais ligadas à Paixão do Senhor”, mas convida a que dentro das igrejas se promovam estes exercícios de devoção comunitária.

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