Na mensagem que introduz a Igreja no tempo litúrgico do Advento, o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, apela a que os cristãos da Diocese se envolvam na caminhada sinodal que está a decorrer até 2023, como “uma experiência de escuta; escuta dos outros, mas sobretudo escuta de Deus que nos fala por Jesus Cristo e a Sua Palavra e nos continua a ensinar pelo Seu Espírito”.
Reconhecendo a importância do momento presente, em que a Igreja é desafiada a repensar-se a si mesmo, D. Manuel considera que esta é a “oportunidade para todos progredirmos na experiência de tomar a palavra no momento certo e com a liberdade e a coragem que os assuntos e as circunstâncias exigem”.
Dentro das preocupações do Bispo Diocesano está a forma como se encara “o serviço da autoridade” em conjugação com a missão e lugar da comunidade, referindo-se, concretamente “às tomadas de decisão” que necessitam sempre de um bom discernimento.
D.Manuel Felício deixa ainda o apelo a que toda a Diocese se empenhe em “progredir no amor sem fronteiras, contra os vícios dos mundos fechados”, buscando “incluir projectos válidos para todos, sem que ninguém fique à margem, isto é, seja descartado”.
Sem esquecer o foco essencial planificado para este ano pastoral – os jovens e a família- o Bispo da Guarda termina a sua mensagem de Advento a que este tempo seja vivido com esta preocupação, e possam ser realidades a que a Igreja Diocesana preste especial atenção.