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Bispo pede que Quaresma “fortaleça a cultura do cuidado”

Cumprindo a tradição de todos os anos publicar uma mensagem que introduza os diocesanos no espírito da Quaresma, o Bispo da Guarda, tornou público o texto que este ano se centra na “cultura do cuidado”.

D. Manuel começa por lembrar que o Papa Francisco já “no início deste ano de 2021, com a sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, chamou a atenção para a responsabilidade de desenvolvermos a cultura do cuidado, contra a tentação da indiferença globalizada”. Considera, por isso, que a colaboração com as instituições de caridade, como os centros paroquiais e outras merecem todo o nosso apreço”.

Além disso, “em tempo de pandemia”, escreve o Bispo, “a oração mais intensa, pelas vítimas do covid e suas famílias, pelos profissionais de saúde e outros cuidadores, como capelães e voluntários”, tem de marcar o ritmo da vida espiritual dos diocesanos.

Outra atitude a que apela o Bispo da Guarda é a da “penitência e de reconciliação” que “nos propõem aquela mudança de mentalidade e de comportamentos, abre o nosso coração à graça de Deus que, de facto, nos liberta de muitas limitações e pecados”.

Alertando para o perigo da “rotina e à preguiça espiritual, que muitas vezes nos enredam”, continua valorizando a reconciliação como possibilidade para experimentar “a misericórdia de Deus que nos é oferecida de muitas maneiras, mas especialmente no Sacramento da Reconciliação”

Fazendo apelo às atitudes recomendadas para a vivência da Quaresma, jejum, oração e esmola, o Bispo da Guarda define a necessidade de olhar com “especial atenção aos mais necessitados da esmola e da partilha” que “significa, por força da nossa condição de filhos de Deus e irmãos uns dos outros”.

Por isso, D. Manuel Felício avança que “vamos fazer a nossa renúncia quaresmal com duas finalidades: ajudar a superar a grave crise humanitária que se vive no norte de Moçambique, em que continua a crescer o número de mortos e deslocados”.  Esclarece ainda que “com essa finalidade, entregaremos metade dessa nossa renúncia ao Bispo da Diocese de Pemba (antes chamada Porto Amélia), no norte de Moçambique, D. Luís Fernando Lisboa, o rosto desta causa, e que teve como primeiro Bispo D. José Garcia, falecido em 2010, natural da Aldeia do Souto.”

A outra metade da renúncia quaresmal será destinado a um fundo de solidariedade, dentro da Diocese, gerido conjuntamente pela Caritas e pelas Conferências Vicentinas, “para responder a necessidades novas, fruto da pandemia, entre nós”

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