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Bombeiros de Belmonte fecham ano de 2021 com saldo de 55 mil euros

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Belmonte, mesmo após dois anos de pandemia, conseguiu fechar o ano de 2021 com um saldo positivo de 55 mil euros, fruto da única receita possível “para equilibrar as contas: poupança e aumento de facturação” frisa o presidente da direcção, Francisco Conceição.

O líder directivo reconhece que 2021 “foi um ano muito difícil”, mas lembra que a direcção tinha prometido, “com muito empenho de toda a gente, da parte da tesouraria controlar os gastos, e conseguimos fechar o ano de 2021, mesmo com estes dois anos de pandemia, com um saldo positivo na ordem dos 55 mil euros. Muita engenharia financeira, muita poupança, com algumas guerrilhas internas, porque as pessoas não estavam muito habituadas a este tipo de situações” explica.

Segundo o responsável máximo dos bombeiros, a corporação aumentou muito os transportes. “Nós facturamos cerca de 100 mil euros a mais em relação ao ano de 2020. Com a poupança e com o aumento da facturação, que é assim que se conseguem equilibrar as contas, poupar e facturar mais, tivemos esse resultado positivo e tivemos um louvor de membros da Assembleia, o que é sempre gratificante.”

Francisco Conceição diz que, apesar da conjuntura, a Administração Regional de Saúde, “vai pagando razoavelmente bem”, mas lembra que falta ser publicado o decreto-lei que aumente o preço por quilómetro. “Nós andamos a trabalhar a 51 cêntimos. Belmonte fez no ano passado cerca de meio milhão de quilómetros em transporte de doentes. O que está previsto é passar de 51 para 56 cêntimos. Não é muito, mas são cinco cêntimos” reconhece.

Quanto ao parque automóvel da corporação, o presidente da Associação Humanitária afirma que é apologista da compra de carros mais baratos e aproveitamento do valor comercial de algumas viaturas. Renovar a frota automóvel é um dos objectivos de futuro e a próxima aquisição deverá passar por um veículo tanque.

A corporação de Belmonte conta desde o passado mês de Março com uma segunda Equipa de Intervenção Permanente. Francisco Conceição gostaria de poder contar com uma terceira equipa, mas para já tem noção que “não há condições financeiras” para assumir uma terceira equipa que “também não foi pedida.”

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