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Cadeira para esqui adaptado já está disponível na estância

Uma cadeira para esqui adaptado era uma aspiração de há muito da Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP), que em Novembro de 2019 recebeu o equipamento, oferecido pela Fundação do Desporto, mas a falta e neve e, depois, o início da pandemia, levaram a adiar o início do funcionamento do dispositivo que permite a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida fazerem a modalidade sozinhas ou acompanhadas por um monitor.

Sandro Carvalho, de Vila Franca de Xira, paraplégico há 20 anos, após um acidente de viação, deslocou-se no dia 26 à Estância da Serra da Estrela para ver neve pela primeira vez, num passeio com a mulher e o pai, mas, no dia do 42.º aniversário, acabou por ter “um dos melhores presentes” que já recebeu, ao ser surpreendido com a possibilidade de ser o primeiro a utilizar a cadeira de esqui adaptado.

Informado da surpresa preparada pela mulher e Estância, mostrou-se contido, mas quando passou da cadeira de rodas para a cadeira adaptada, primeiro estranhou o capacete gelado e o frio, de imediato esquecido quando o entusiasmo de deslizar na neve se sobrepôs.

Na primeira descida, em ritmo lento, o monitor foi explicando como o equipamento se ia comportar e como devia reagir nas inclinações, mas o antigo pára-quedista queria “mais adrenalina” e na restante aula foi serpenteado a pista de aprendizagem a maior velocidade.

Sandro nunca se tinha imaginado a fazer esqui, mas só pensa “em voltar” e já se imagina a utilizar a cadeira sozinho no futuro, depois de ganhar a prática e os conhecimentos necessários para utilizar os bastões e assumir o controlo, em vez de se sentir “como quem anda à pendura de moto”.

Primeiro passo para mais gente praticar a modalidade

A utilização do equipamento é gratuita, mediante marcação, e inclui o acompanhamento de um dos monitores da Estância de Esqui ou da FDIP, que receberam formação para o efeito.

O presidente da FDIP, Pedro Farromba, considerou ter sido dado “o primeiro passo” para que mais gente possa começar a praticar desportos de Inverno em Portugal, “independentemente de ser em competição ou em lazer”.

(Notícia completa na edição papel)

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