A Feira de São Tiago começa esta sexta-feira, dia em que se realiza o concerto dos Calema, e prolonga-se até 27 de julho. Richie Campbell sobe sábado ao palco e dia 12 e domingo atuam o cantor FF com a Banda da Covilhã, um espetáculo em que vai ser cantado repertório dos Queen.
Os bilhetes para o primeiro dia custam cinco euros, para o segundo quatro euros, para domingo três euros e estão à venda no Posto de Turismo, Piscina Praia e Balcão Único. A pulseira para a totalidade dos dias custa 30 euros e a entrada para crianças até aos dez anos, inclusive, é gratuita.
São 11 concertos no palco principal, por onde vão passar Calema, Richie Campbell, Fernando Daniel, Matias Damásio, Némanus, Virgul, DAMA, FF, Budda Power Blues e José Cid durante a edição deste ano.
Segundo o vereador na Câmara da Covilhã com o pelouro das Feiras e Eventos, José Miguel Oliveira, no recinto vão estar um total de 230 expositores, a zona de restauração será alargada e vão ser feitas algumas alterações no espaço de exposições, que afirmou ser insuficiente para o número de solicitações.
No domingo, é destacado o concerto entre a Banda da Covilhã e FF. “Vai ser uma oportunidade de ter espetáculos no cartaz feito por estruturas locais”, acentuou o autarca. A fórmula repete-se dia 26, quando as Vozes do Oriental & Banda Filarmónica do Paul se apresentarem ao público.
Em 18 de julho é a vez de Fernando Daniel, dia 19 do angolano Matias Damásio e dia 20 dos Budda Power Blues e de Virgul.
No Dia de São Tiago, 25, a animação está a cargo dos Némanus, dia 26 atuam os DAMA, enquanto o veterano José Cid encerra a programação, dia 27.
Além dos nove dias com artistas com projeção nacional, estão garantidos concertos nos restantes dias, assim como animação de rua.
José Miguel Oliveira afirmou que “o evento está a crescer” de forma sustentada, no ano passado visitado por 120 mil pessoas e com o recorde de entradas registado no dia do espetáculo dos Xutos & Pontapés, com mais de 19 mil entradas pagas, embora o vereador tenha referido que estiveram mais pessoas no recinto, entre crianças e quem entrou com convite.
“Por mérito próprio, a nossa feira é um ex-líbris”, frisou José Miguel Oliveira, que considerou o certame “um momento marcante do ano” e enfatizou o “investimento contínuo neste evento”, que tem um orçamento de 450 mil euros, superior ao do ano passado.
O objetivo do certame, que completa 612 anos, é mostrar o que de melhor se faz no concelho” da Covilhã.
“Este evento é uma referência regional e nacional”, frisou João Marques, presidente da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP), entidade parceira na organização, que terá uma zona própria com cerca de 80 expositores.
O dirigente acentuou que a Feira de São Tiago gera “dinâmicas positivas” e proporciona “disponibilidade para ver, comprar e para fazer negócios”. Segundo João Marques, a AECBP vai ter “uma boa representação” e os espaços disponíveis são insuficientes face aos pedidos.
Segundo José Miguel Oliveira, a organização ouviu as pessoas nas edições anteriores, para este ano melhorar aspetos, com base nessa auscultação. “Vamos ser muito mais rigorosos” em relação ao ruído, adiantou o autarca, que adiantou estarem previstas penalizações, para tentar minimizar o impacto do barulho excessivo, sobretudo proveniente da zona dos equipamentos de diversão.
A tenda pós-concertos vai manter-se, um espaço que “é uma complementaridade de oferta”. O recinto estará aberto até às 02:00 e às 04:00 ao fim de semana.
O espaço institucional do município também vai continuar no mesmo local, com o expositor levado à Bolsa de Turismo de Lisboa, uma área destinada à Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e outra para a Universidade da Beira Interior.