O executivo da Câmara da Covilhã aprovou por maioria, na passada segunda-feira de manhã, em reunião extraordinária, as grandes opções do plano e orçamento da autarquia para 2021, de cerca de 48 milhões (representa um ligeiro aumento face a este ano, em que era de 47,1 milhões de euros).
Segundo Vítor Pereira, presidente da Câmara, um orçamento “realista”, que não foi “empolado nem desfasado” da realidade que se vive. O autarca recorda que este é o grande documento de apoio à gestão camarária e as opções, essas, são diversas, mas têm como pano de fundo a continuidade de algumas obras que já estão no terreno, com a requalificação do antigo Teatro-Cine, que poderá estar pronto em finais de Janeiro, ou início de Fevereiro, embora o autarca não se queira comprometer com datas, já que “com a pandemia, é quase impossível fazer previsões”.
A requalificação da rede viária (como o troço do TCT entre Teixoso e Canhoso, a estrada da corda do Rio ou estrada do Porsim), a renovação de todas as entradas para o concelho da Covilhã, a renovação de parques infantis, a criação de uma incubadora de empresas no edifício da antiga esquadra da PSP, a recuperação do Pátio dos Escuteiros ou a conclusão de mais dois miradouros na Serra, com vista sobre a Covilhã, são algumas das obras inscritas num plano que, garante o autarca, terá em conta a actual situação pandémica que se vive. “O que mais me preocupa são os efeitos colaterais. Haverá uma especial atenção para famílias e cidadãos que tenham mais dificuldades. Não deixaremos de o fazer” garante, assegurando existir “uma almofada” financeira no orçamento para reforço da componente de acção social.
Os dois vereadores da oposição no executivo, Adolfo Mesquita Nunes (CDS/PP) e Carlos Pinto (De Novo Covilhã), que participaram na reunião por videoconferência, votaram contra o orçamento por considerarem que este nada de novo traz.
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