O Câmara da Covilhã aprovou hoje o orçamento para o próximo ano, no valor de 57,6 milhões de euros, mais 10,3 milhões em comparação com a verba inscrita para 2023.
O documento contou com a abstenção da oposição, para quem o orçamento “devia ser mais ambicioso” e Ricardo Silva, da coligação CDS/PSD/IL, salientou que existem muitas obras inscritas com valores demasiado baixos para que possam ser concretizadas.
“É um orçamento ambicioso, porque está carregado de vontade de honrar compromissos com as famílias, com as empresas, com as instituições”, sublinhou o presidente, Vítor Pereira, no final da reunião privada do executivo.
Segundo Vítor Pereira, o valor global do investimento é de 17 milhões de euros e “a despesa irá aumentar”. Ricardo Silva acentuou que 30% do orçamento é para despesa com pessoal.
O município da Covilhã aprovou também, por unanimidade, a manutenção no mínimo dos valores do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2022, fixado em 0,3% para prédios urbanos e em 0,8% para prédios rústicos, assim como o valor mínimo da Derrama para empresas com sede no concelho.
A redução do IMI familiar passou de 20 para 30 euros no caso de um filho, de 40 para 70 euros para quem tem dois filhos e de 70 para 140 euros para quem tem três ou mais filhos, medidas que a oposição assinalou como “um fator positivo”.
O presidente informou que manter o IMI no mínimo representa uma receita de menos 2,3 milhões de euros se fosse aplicada a taxa máxima.
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