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Câmara da Covilhã reforça orçamento em dez milhões de euros

Documento para 2024 tem inscritos 57,6 milhões de euros e o valor global do investimento é de 17 milhões, segundo o presidente

A Câmara da Covilhã aprovou na reunião privada do executivo de 31 de outubro o orçamento para o próximo ano, no valor de 57,6 milhões de euros, mais 10,3 milhões em comparação com a verba inscrita para 2023.

O documento contou com a abstenção da oposição, para quem o orçamento “devia ser mais ambicioso” e Ricardo Silva, da coligação CDS/PSD/IL salientou que existem muitas obras inscritas com valores demasiado baixos para que possam ser concretizadas.

“É um orçamento ambicioso, porque está carregado de vontade de honrar compromissos com as famílias, com as empresas, com as instituições”, sublinhou o presidente, Vítor Pereira, no final da reunião privada do executivo.

Segundo Vítor Pereira, o valor global do investimento é de 17 milhões de euros e “a despesa irá aumentar”. Ricardo Silva acentuou que 30% do orçamento é para despesa com pessoal.

Enquanto o presidente do município acentuou existir uma “aposta no investimento e estruturação de obras essenciais”, a oposição manifestou preocupação com a real intenção de as executar.

Na opinião de Ricardo Silva, várias obras, pelo valor inscrito, “não passam de meras intenções”, dando como exemplo a futura piscina coberta, com 250 mil euros alocados para os próximos três anos e várias empreitadas com um valor inscrito de 50 mil euros.

“Há obras fundamentais para o concelho, mas com valores muito inferiores aos necessários para a execução dessas obras. Aparecem como projetos para o imediato, mas que na realidade não vão passar disso mesmo”, disse o eleito da coligação CDS/PSD/IL.

O vereador justificou a abstenção com a inclusão de obras necessárias, mas com a ausência de outras que considera “fundamentais para o concelho”. A “efetiva remodelação” do Mercado Municipal é uma delas, assim como a variante à Serra da Estrela e a piscina municipal coberta, que devia estar “numa fase mais adiantada”.

Vítor Pereira associou as críticas da oposição à falta de “experiência governativa” e acentuou que o orçamento é um documento “dinâmico, flexível” e que o importante é que “no valor global do orçamento os empreendimentos sejam acomodáveis”.

“Não significa que são meras intenções, são vontades inquebrantáveis, são compromissos”, reforçou o autarca.

Entre os investimentos previstos estão a requalificação do Parque da Goldra, a requalificação de estradas, o projeto para a construção de um pavilhão multiusos, o projeto para a construção das novas piscinas cobertas, a substituição do piso da pista de atletismo ou a requalificação de escolas, com “prioridade” para a Campos Melo, assim que abram os avisos do Fundos de Recuperação e Resiliência.

A estrada entre Unhais da Serra e a Nave de Santo António, na Serra da Estrela, é uma das obras novamente inscritas nas Grandes Opções do Plano, ainda não concretizada por o curto troço ser uma intervenção “cara e complexa”, para a qual “já foi encontrada solução”.

As vias entre o Ourondinho e o Paul e entre o Paul e Casegas são outras vias projetadas, assim como o acesso ao Ferro e Peraboa.

O Parque da Goldra “vai ser totalmente intervencionado”, informou Vítor Pereira, sem pormenorizar o que está projetado para o local.

O presidente salientou que o caminho é continuar a “reduzir o passivo e realizar obra”.

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