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Câmara de Belmonte nega falhas de comunicação

“Perplexidade e espanto”. Foi assim que no passado domingo, 22, a Câmara de Belmonte reagiu às denúncias públicas feitas pela distrital do Bloco de Esquerda (BE), que denunciou o “caos instalado” no concelho entre as entidades competentes no combate à pandemia covid-19.

Segundo o BE, a situação “grave” que se vive no concelho, um dos classificados pelo Governo como de risco máximo, está “longe de ser resolvida” devido “às falhas de comunicação entre as entidades competentes”, nomeadamente a Câmara, GNR e DGS. Segundo os bloquistas, em Belmonte, “reina o caos”, existem pessoas que testaram positivo que “continuam a fazer uma vida normal”, não há controlo por parte das autoridades por existirem, alegadamente, atrasos no envio dos dados da DGS à GNR.

Uma denúncia que a autarquia local nega. Segundo o município, “é muito grave que partidos políticos com assento parlamentar e com responsabilidades em Portugal venham tentar lançar o caos e o pânico nas populações com base em falsas denúncias”. A Câmara refere que os serviços de protecção civil “foram contactados por um munícipe, denunciando uma suposta pessoa que se encontrava infectada, mas tal situação não tem qualquer fundamento nem corresponde à verdade porque essa pessoa não contraiu a infecção por Covid-19”.
A autarquia lembra que, apesar do BE não ter “qualquer representatividade no concelho”, tem-na a nível nacional e por isso, “antes de emitir qualquer opinião deve ter o cuidado de indagar todas as fontes de modo a não criar notícias falsas. Não é o momento de nos colocarmos em bicos de pés para ser notados politicamente. É necessária união para ultrapassar esta crise” afirma, garantindo estar a fazê-lo “em conjunto com as autoridades de saúde, de protecção civil, de segurança e com o apoio incondicional da população.”

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