O presidente da Câmara da Covilhã garante que, em 2026, o tarifário terá aumentos “abaixo da média nacional”. Os preços foram aprovados na reunião extraordinária do executivo de dia 22 de dezembro, por maioria, e prendem-se sobretudo com os preços dos estacionamentos à superfície, nos silos e nos passes dos transportes urbanos.

Segundo Hélio Fazendeiro, o Governo propôs aumentos de 2,28%, e na Covilhã serão de 2,14&, ou seja, 0,14 abaixo do previsto a nível nacional. Além disso, no que toca aos passes de transportes para portadores do Cartão Social, não haverá aumentos, com a autarquia a assumir o valor que vai a mais do que os cidadãos pagam.

O vereador do Movimento Independente Pelas Pessoas (MIPP), António Vicente, votou contra por entender que, apesar da subida ser abaixo da média nacional, “para nós o estacionamento à superfície deveria ser gratuito”, salienta. Também José Santos, vereador da coligação CDS/PP/IL votou desfavoravelmente o documento porque “faltaram-nos documentos de apoio” à decisão tomada pela maioria. Já Jorge Simões, vereador do PSD, absteve-se precisamente por “falta de informação” sobre as atualizações de tabelas nos estacionamentos, silos, passes de transporte nem informação sobre “quanto é que o município irá suportar com as bonificações nos passes sociais”.

O presidente do município, Hélio Fazendeiro, diz não entender como se vota “contra uma atualização que é abaixo da atualização tarifária feita pelo Governo para 2026, e contra uma medida em que a Câmara compensa munícipes nos passes sociais, assumindo parte deles”.