Aos 23 anos, vindo de Anadia, e depois de seis anos como aluno da UBI, Ricardo Nora apresenta-se como candidato à presidência da Associação Académica da Universidade da Beira (AAUBI) Interior, nas próximas eleições que vão acontecer a 19 de Dezembro. E defende um trabalho de conjunto pela academia a que quer presidir.
O curso de Gestão trouxe o candidato, único às eleições da AAUBI até ao fecho da edição, para a Covilhã. E reconheceu desde logo que “na universidade há qualidade no ensino e uma vida académica, particularmente o dinamismo do desporto universitário”.
O actual tesoureiro da Associação Académica considera que o facto de ser o único candidato não é negativo. “Existir uma pluralidade de listas traz um maior nível de exigência, mas o facto de haver apenas uma lista mostra como todos os núcleos de estudantes e culturais da academia estão unidos num projecto coeso”, defende.
Conhecedor da realidade da AAUBI, o agora estudante de mestrado em Engenharia da Gestão Industrial aponta as fases finais dos Campeonatos Nacionais Universitários, como um momento importante para mostrar como a AAUBI tem relevância na vida da cidade. Ricardo Nora quer que a Associação tenha um “papel de colaboração e presença na Comunidade”.
Actualmente são cerca de 500 os sócios desta associação, o que constitui um “número diminuto diante da população universitária”. Será essa uma luta a travar: conseguir um maior número de sócios, continuar a tarefa de diminuir o passivo recebido e que “desceu significativamente desde que a actual direcção tomou conta da Associação”, reabrir o Bar Académico, em fase final de legalização, dinamizar e apoiar o desporto universitário e trabalhar com os 33 núcleos que promovem a vida académica, sobretudo em formação e coesão.
O candidato coloca a questão do alojamento e das propinas como “questões que merecem uma reflexão e preocupação de várias forças” e defende que “para que as propinas possam ser mais baixas é necessário que a universidade seja apoiada no necessário para dar resposta à qualidade de ensino”.
Ricardo Nora quer que todos trabalhem pela Academia e para isso abre-se ao diálogo e interação com as autarquias e instituições locais, pois considera que é isso que que falta à UBI.