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Características do pé podem provocar mais quedas em mulheres idosas

Estudo da UBI

É uma característica anatómica que pode ter influência na maior incidência de queda em mulheres idosas do que em homens. Segundo um estudo de investigadores da UBI, em colaboração com Nikolaos Stergiou, um dos mais importantes investigadores americanos da biomecânica, o facto das mulheres terem uma distância mínima da trajetória do dedo do pé face ao solo menor que a dos homens pode estar na origem de um maior número de quedas.
Segundo a UBI, a investigação centrou-se na análise do “minimum toe clearance” (MTC), sua variabilidade e complexidade. O MTC define a distância mínima da trajetória do dedo do pé face ao solo, durante a marcha, e que pode resultar no contacto não intencional com obstáculos ou com o solo, levando a quedas.
Os resultados indicaram que mulheres idosas exibem um MTC significativamente menor do que os homens, evidenciando uma das possíveis causas para a maior incidência de quedas nas mulheres. “Compreender essas características específicas poderá ajudar a definir um conjunto de intervenções diferenciadas entre homens e mulheres, visando reduzir o risco de queda no sexo feminino” explica a UBI.
O estudo já foi publicado no reputado “Journal of Gerontology: Medical Sciences”.
Entre os elementos da UBI envolvidos no trabalho está Aurélio Faria, docente de Biomecânica do Departamento de Ciências do Desporto, que tem colaborado com Nikolaos Stergiou há vários anos.

O estudo contou ainda com a contribuição de Jorge Gama, professor do Departamento de Matemática da UBI, e de Tiago Sousa, ex-aluno de mestrado, juntamente com outros dois investigadores de diferentes universidades portuguesas.

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