É inaugurada no domingo, 3, pelas 10 horas, o espaço de memórias e descoberta “A Casa da Barca”, na Aldeia do Xisto de Janeiro de Cima, concelho do Fundão.
Segundo a Câmara, esta infraestrutura pretende dar a conhecer a vivência da barca e evitar que caia no esquecimento. “A barca é memória de um tempo em que diversas aldeias situadas nas margens do rio Zêzere dependiam das barcas para o seu dia a dia. O rio dava vida a estas aldeias, na pesca, na agricultura, mas também criava dificuldades. Com a construção das pontes, a barca deixou de ser necessária, mas o rio e a barca continuam bem presentes na identidade destas populações”, salienta a autarquia em comunicado.
Neste edifício irá funcionar ainda um Cowork, que será inaugurado nesse mesmo dia, constituindo-se como mais um local trabalho partilhado da rede de coworks do Município do Fundão, que tem neste momento oito espaços em funcionamento.
No domingo será ainda promovida, pelas 16h30, mais uma edição da prova de perícia com Barcas Tradicionais no Parque da Lavandeira. Numa competição descontraída, barqueiros e barqueiras – amadores ou não – testam a sua destreza em embarcações que, outrora, eram o único meio de ligação entre as duas margens.
Antes, às 7h30, será realizado o passeio pedestre “Ó da Barca”, com cerca de nove quilómetros. O percurso irá culminar, às 13h00, num almoço no Parque Fluvial.
A barca é um dos símbolos de Janeiro de Cima e revela a forte ligação estabelecida entre a população e o rio.