Daqui a cerca de ano e meio (17 meses), a Câmara de Castelo Branco vai disponibilizar 15 apartamentos a custos acessíveis à população, no Bairro da Carapalha. É lá que se vai iniciar a construção do primeiro prédio de habitação unifamiliar promovido pela autarquia, na Rua Adelino Semedo Barata, num investimento de cerca de dois milhões e 365 mil euros.

Segundo a Câmara, em comunicado, o objetivo é “oferecer soluções habitacionais a custos mais acessíveis para as famílias, em particular para os jovens casais que não encontram respostas no mercado imobiliário devido aos valores altos de renda praticados.”  Os interessados terão que se candidatar através da apresentação da declaração de IRS, provando que têm condições para pagar a renda.

O lote de terreno em causa vai dar lugar a um prédio com 8 pisos, “harmoniosamente inserido na malha urbana existente, para que possa garantir uma boa integração arquitetónica e uma valorização do espaço público envolvente” assegura a Câmara.

Segundo a mesma, a área de intervenção foi definida como zona de expansão prioritária, de acordo com o Plano Geral de Urbanização em vigor, sendo que o Plano de Pormenor para esta zona tem, como objetivos essenciais, “adequar as necessidades de estacionamento automóvel, criar uma articulação com a rede viária existente, bem como ajustar áreas de equipamentos de utilização coletiva e zonas verdes.”

Além de 15 fogos, de tipologia T1 e T2, o projeto contempla a criação de dois pisos de estacionamento coberto com uma capacidade para 30 lugares, 1 posto de carregamento elétrico e 12 lugares para bicicletas, “para fazer face às atuais exigências de mobilidade alternativa sustentável.”

A Câmara adianta ainda que existirão dois apartamentos nos pisos 0 a 6, enquanto no piso 7 será criado apenas um, “de forma a reduzir a altura da edificação”, criando-se, nos pisos superiores, dois terraços a cotas distintas, que serão, em parte, utilizados para a instalação de painéis solares e outros equipamentos técnicos.  “O espaço envolvente será ajardinado, o que contribuirá também para a estabilização do terreno inclinado e, na zona à cota mais baixa, contígua ao estacionamento, será criado um parque infantil” assegura ainda.