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Cedência do pavilhão do INATEL aprovada

O protocolo de colaboração para a cedência à Câmara da Covilhã do pavilhão do INATEL foi aprovado na Assembleia Municipal realizada na sexta-feira, 12, assim como a revisão orçamental para cabimentar os cem mil euros previstos para as obras de requalificação.

A proposta foi aprovada por maioria, com quatro abstenções e seis votos contra, do PSD e do movimento De Novo Covilhã (DNC).

Para Marco Aurélio, do PSD, o documento rubricado com a Fundação INATEL, que prevê uma concessão por metade dos 30 anos inicialmente previstos, em 2017, e com mais custos associados, “vai pôr a Câmara a tomar conta de um pavilhão em estado paliativo”.

Luís Fiadeiro, do DNC, considerou que a opção tomada não é adequada, por o município ficar “com uma carga de obrigações” e sublinhou ser “exíguo o prazo e elevado o valor, atendendo ao estado de conservação do pavilhão”.

João Vasco Caldeira, do CDS, entendeu que deviam ter sido ponderadas “outras alternativas” e disse que a “renda é onerosa”, mas também vê como “fundamental para a cidade” ter uma estrutura para a prática do desporto e, por ser “uma solução menos má”, apesar de não achar o protocolo vantajoso, a bancada centrista absteve-se.

Pelo Partido Comunista, Vítor Reis Silva censurou o atraso e frisou que o pavilhão “não vai dar resposta às necessidades”, mas aplaudiu a intenção de requalificar a infra-estrutura e propôs que se avance com a construção do pavilhão desportivo municipal, com outras valências, como a piscina coberta “que a Covilhã precisa e merece”.

Também Catarina Mendes, do PS, defendeu que a reabilitação do pavilhão do INATEL “não deve diminuir a ambição da Covilhã em construir de raiz um pavilhão multiusos, que recupere algumas das tradições desportivas perdidas, como o caso do voleibol e do andebol, e que tenha também um conjunto de valências que o habilite à organização de conferências e de espectáculos”.

(Notícia completa na edição papel)

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