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Centro Interpretativo do Brulhão com candidatura aprovada

A candidatura do Centro Interpretativo do Brulhão, em Vales do Rio, à linha de renovação de Aldeias do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) foi aprovada, num investimento total de 199 mil 815,16 euros, revelou esta semana, em comunicado, o presidente da União de Freguesias de Peso e Vales do Rio, Rui Amaro.

A autarquia assinou na passada segunda-feira, 24, o termo de aceitação para a construção do Centro Interpretativo do Brulhão em Vales do Rio com o IFAP e Gal Aderes. “Agora começa uma nova fase, lançamento dos concursos e início das obras, esperamos que a obra tenha início em Julho de 2022” explica Rui Amaro.
Recorde-se que, em Novembro passado, o autarca tinha dito que, em audiência prévia, a candidatura já tinha recebido “intenção de aprovação”, apontando para Março ou Abril deste ano o início da obra.

As obras de reconversão do antigo Jardim-de-Infância de Vales do Rio representam um investimento global de 199 815 euros, comparticipado em 80% por fundos comunitários geridos pela ADERES e uma componente própria de 20%, assegurada pela Junta de Freguesia, promotora da candidatura. O projecto tem como objectivo “valorizar e divulgar” o brulhão, prato típico e festivo das freguesias da corda do rio.

Segundo Rui Amaro, o prazo de execução da empreitada é de dois anos.

Esta não é a primeira vez que o Centro Interpretativo do Brulhão é candidatado a fundos europeus. A casa dedicada ao prato típico de Vales do Rio, onde se se realiza um festival com essa temática, nasceu como uma ideia dos Amigos dos Bombos, que a submeteu ao programa Valorizar, mas não foi aprovada.  Há um ano, com a colaboração de elementos dos Amigos dos Bombos, a União de Freguesias candidatou o espaço à linha Valorizar do Programa de Desenvolvimento Rural, mas o apoio não foi conseguido.

Ao NC Rui Amaro explicava então que o projecto fora reformulado e de novo candidatado ao PDR 2020. Com os ajustamentos feitos, o Centro Interpretativo do Brulhão deixava de contemplar a vertente do restaurante, da confecção do prato no local e da comercialização.  O espaço vai ter uma parte interactiva, onde os visitantes vão poder perceber como se cozinha o brulhão e ver que ingredientes leva, como por exemplo o serpão.  A maior diferença para o que estava anteriormente projectado é a ausência da zona de preparação e sala de refeições, mas Rui Amaro adiantava que iria ser protocolado com uma empresa da área a confecção do brulhão de acordo com a receita fornecida pelo Centro Interpretativo, para que o produto possa ser embalado e vendido no local já pré-cozinhado.  Vai ainda ser possível degustar no local o prato típico da corda do rio, parecido ao maranho, mas feito com outros ingredientes. Vai ser também explicado todo o processo de concepção do brulhão.

(Notícia completa na edição papel)

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