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Cerejas a 700 euros o quilo

Valor foi pago por empresário em leilão. Verba reverte para o Centro de Migrações. Campanha deste ano passa por Lisboa e por embaixadas de alguns países

Uma forma de retribuir a forma como foi bem tratado e recebido no Fundão. Foi esta a justificação dada, na passada sexta-feira, 10, pelo representante da empresa Feira dos Sofás (que abriu loja na cidade), pelo facto de ter pago 700 euros por um quilo de cerejas (33), no habitual leilão promovido pela autarquia para dar início à campanha da cereja. A verba, como é hábito todos os anos, terá um fim solidário, sendo que em 2024 o valor reverterá para o Centro de Migrações.

Num ano em que a produção aponta para uma quebra na ordem dos 70 por cento, o autarca local, Paulo Fernandes, diz já ter pedido uma reunião de urgência com o Ministério da Agricultura, apelando ao reforço das taxas de comparticipação das candidaturas para reconversão de pomares em pomares cobertos, de modo a mais facilmente se combaterem as alterações climáticas.

Seja como for, haverá cereja, e de boa qualidade, e mais uma vez a autarquia tem uma campanha de promoção do fruto vermelho que, diz Paulo Fernandes, aposta muito na diversificação de serviços e experiências ligadas à cereja, como os piqueniques ou a visita a pomares. Segundo a autarquia, uma das novidades é o “spa no cerejal” ou “almoço no pomar”, mas também uma vasta gama de produtos como cervejas artesanais de cereja, sidra de cereja do Fundão ou cosméticos à base deste fruto.

Este ano, os quiosques de cereja regressam aos grandes centros urbanos, como Lisboa. Um deles estará no Chiado, outro em Cascais, mas também os haverá nas embaixadas de Espanha, França ou Japão.

Já em junho, de 7 a 10, decorre a também já tradicional festa da cereja em Alcongosta.

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