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Chamas devastaram quase seis mil hectares no concelho da Covilhã

As chamas destruíram mais de 10% da área do concelho da Covilhã, o equivalente a 5.887 hectares, informou o presidente do município, Vítor Pereira, no final da reunião privada do executivo, realizada na sexta-feira, 9.

Embora os tenha classificado como “muito elevados”, o autarca não adiantou a que montante correspondem os prejuízos, levantamento já entregue ao Governo, e disse esperar que o plano de revitalização seja “justo, adequado e proporcional aos reais prejuízos tidos pelas pessoas”.

“Agora aguardamos medidas de carácter financeiro, económico, fiscal, da segurança social e da saúde para apoiar todos os que ficaram afetados e precisam de apoio”, acrescentou Vítor Pereira.

O edil pormenorizou que a floresta ardida é uma “parte significativa” da área afectada e detalhou terem ardido duas casas de primeira habitação, várias edificações, alfaias agrícolas, vinhas, pomares, apiários, soitos, hortas.

 Vítor Pereira afirmou esperar que o Governo venha a ter em conta os agricultores informais que, não tendo actividade agrícola registada, tiravam da terra rendimentos importantes para a sua vida.

Segundo números divulgados pela coligação CDS/PSD/IL, arderam em Cortes do Meio 0,52% do território, em Orjais 39%, em Cantar-Galo e Vila do Carvalho 27%, no Teixoso e Sarzedo 21%, em Vale Formoso e Aldeia do Souto 47% e em Verdelhos 78% da área da freguesia.

Pedro Farromba, vereador da oposição, pede que “não haja burocracias nem formalismos” que retardem os apoios e considerou que se devem “pressionar as autoridades nacionais a diferenciar positivamente o nosso território”, nomeadamente através da “majoração de fundos comunitários”, para que a recuperação seja mais célere do que aconteceu, por exemplo, em Leiria ou Pedrógão Grande e se possam “criar empregos e fixar pessoas na região”.

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