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CHUCB segue quase 700 pessoas com diabetes

Por ano, hospital realiza uma média de 1300/1400 consultas. Diagnóstico tem vindo a aumentar. Mudança de hábitos de vida é um dos passos para evitar a doença

São 689 as pessoas com diabetes seguidas, em consulta, no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB). O número foi avançado pela médica Dídia Lages, responsável pela Unidade Integrada de Diabetes (UID) do CHUCB, no final da sessão formativa que decorreu na terça-feira, 14, de modo a assinalar o Dia Mundial da Diabetes. “Estamos a tentar reunir todas as pessoas com diabetes em acompanhamento. Fazemos uma média de 1300/1400 consultas por ano, o que é significativo”, afirmou a responsável.

A iniciativa organizada por aquela unidade de saúde em parceria com o Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira e a Associação de Diabéticos da Serra da Estrela, teve como objetivo o aumento da literacia em saúde dos doentes em acompanhamento. “Isto é uma arma muito poderosa para eles poderem, no fundo, compreender e também combater a sua doença”, referiu Dídia Lages.

Segundo a médica, apesar de alguns fatores que levam à doença não poderem ser modificados, “como é a carga familiar, pessoas que têm familiares de primeiro grau com diabetes têm um risco acrescido”, a prevenção pode passar por mudança de hábitos.

“Podemos começar por atuar ao nível da alimentação, exercício físico, controlar estritamente a dieta e o peso”, destacou Dídia Lages, acrescentando que também devem ser controladas outras patologias crónicas tais como dislipidemia, colesterol, tensão alta e obesidade.

De acordo com a responsável da UID, os números da diabetes, a nível nacional, “têm vindo a aumentar exponencialmente”. “Segundo os dados do Observatório Nacional para a Diabetes, estamos com 14,1% de pessoas com diabetes a nível nacional e nós aqui, mais uma vez não somos exceção. Temos a perfeita noção que as pessoas com diagnóstico têm vindo a aumentar, talvez também porque o diagnóstico tem vindo a ser feito de forma mais atempada e precoce”, sublinhou.

Dídia Lages destacou o papel “indispensável” dos médicos de família para a prevenção e diagnóstico da doença. “Quanto mais depressa uma pessoa souber que tem diabetes, melhor ainda. E para isso contamos com o papel indispensável dos médicos de família que também têm um trabalho excelente na prevenção e diagnóstico”, afirmou.

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