O árbitro da partida, Marco Cruz, da Associação de Futebol do Porto, ainda testou, mas a bola não rolava como devia de ser. E por isso, o jogo da 15ª jornada da Liga 3, entre o Sporting da Covilhã e o Lusitânia, não se realizou, no passado domingo, 5, de manhã.
Choveu, muito, antes da hora da partida, e ainda durante o resto da manhã, e o relvado do Santos Pinto sofreu com isso. Sempre houve vozes a dizerem que por ali já se jogou em piores condições, mas o certo é que o árbitro considerou não haver condições para tal. Os clubes também acordaram que o melhor era adiar a partida, que poderá realizar-se ou dia 15, ou dia 22, às 11 horas, algo a que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ainda terá que dar anuência, agendando ela a data e hora da partida.
Certo é que, com os resultados que se registaram, o Covilhã ainda pode acalentar a ténue esperança de chegar aos quatro primeiro lugares (de acesso à fase de subida), sendo que será obrigatório vencer esta partida e, sobretudo, a do próximo domingo, 12, à tarde, em que recebe o líder Atlético. Os serranos são, neste momento, oitavos, na série B da Liga 3, a oito pontos do quarto, Belenenses. “Temos de continuar a acreditar, apesar de estar mais difícil” frisa o técnico, Francisco Chaló, que apela à união de todos em tempos de dificuldades de várias ordens.
Recorde-se que no passado dia 18 de dezembro, em assembleia geral de sócios, a direção liderada por Marco Pêba apresentou o plano estratégico para o clube, que passa por medidas como promover a angariação de fundos/financiamento colaborativo, com o objetivo de assegurar cerca de 350 mil euros entre sócios, patrocinadores, parceiro, simpatizantes, adeptos ou anónimos, de modo a diminuir a dívida e libertar a tesouraria do clube. É também defendida a atualização das quotas dos sócios, a partir deste ano, e a venda do silo-auto ao município. Todas estas propostas deverão ser discutidas e votadas numa assembleia geral a decorrer este mês.
Fotos: Filipe Pinto